Seu corpo corre freneticamente pela avenida escura, suas pernas fraquejam a cada segundo e seu cansaço é visível, mas ela luta por sua vida, com todas as forças.
Os passos em sua direção aumentam e ela está em perigo, o medo percorre suas veias e aquilo é excitante para seu perseguidor. Seu corpo vai ao chão e lá está ele rindo de sua presa, ludibriado com a situação; os gritos delas são como música para seus ouvidos, deixando tudo mais divertido.
O corpo dela se debate impedindo que ele a rasgue por dentro, suas roupas começam a se desfazer e suas lágrimas caem a cada pedido de socorro que saí pela sua boca, seu corpo luta contra os toques indesejados e aquilo é desesperador, seus olhos se fecham tentando encontrar uma solução para aquilo acabar, suas mãos conseguem tocar o chão. Ela abre os olhos e observa o mostro tentando incansavelmente penetrá-la, suas mãos fazem esforço para pegar a pedra que está distante, e mal sabe ele o que o aguarda.
Ela acerta a pedra com força sobre sua cabeça e ele cai para o lado, gemendo e contorcendo o corpo. Ela levanta com dificuldade e analisa suas opções. Suas mãos secam suas lágrimas. Olha para o homem que estava caído no chão e sabe que precisa agir logo, seu corpo poderia correr, poderia gritar, poderia ceder.
Mas a sua decisão foi a melhor a ser tomada, cambaleando ela vai até a direção do homem caído e o chuta com força, ele se revira tentando levantar, ela chuta de novo e de novo, ele permanece caído xingando e dizendo como vai machucá-la assim que levantar. Uma gargalhada sai pela sua boca e ela o olha bem nos fundos dos olhos e começa a golpeá-lo no rosto e por todo corpo, suas mãos ficam cobertas por sangue, um sangue sujo.
Suas mãos pararam e ela abre os olhos e ele já está morto, seu corpo abismado levanta e observa o ato, seus gritos saem cansados e aliviados.