Às vezes a alma passa por invernos
Nos invernos da alma a tristeza parece roubar o contentamento
Os momentos se passam tão lentos
Que parece que nem existem sentimentos...
Tudo é frio, é gélido, é dor, é decepção
Nos invernos da alma se aprende
Às mais duras penas
Que alegrias amenas,
Gestos de carinho e bondade
A doce presença na simplicidade
Podem ser os verdadeiros gestos de amor
Que amenizam a dor
Curam feridas, desgelam os sentimentos
E num doce abraço conduzem aos melhores momentos...
Os invernos da alma ainda assim
São necessários e urgentes
Para que haja crescimento e amadurecimento
Para que recebamos cuidado e bondade
Para que se descubram as reais amizades
Pois os invernos da alma podem ser gélidos
Mas trazem consigo a certeza
De que uma hora a primavera vem!