Sem pudor
Permito que você toque
E se afogue
Em mim.
[é quentinho aqui dentro]
Entre com calma
Em minha pequena entrada,
Enquanto aproveita
Cada centímetro de minha beleza.
Sem pensar nas consequências
Permito que você sane suas carências
Com as mais profundas carícias
Em mim.
[pode passear com as mãos por mim]
Comece em cima,
Continue nos seios,
Se detenha no meio
E termine dentro de mim.
Sem pensar
Deixo que você entrar
Até alcançar meu ventre
Em meu cerne.
[tome as rédeas da situação]
Pode ser rápido
Ou devagar,
A verdadeira intenção
É se incendiar.
Sem gozar!
Não permito que você alcance o ápice sozinho.
É muito feio ser um menino guloso,
Enquanto está dentro de mim.
[a única gulosa aqui, sou eu]
Permita, pois, que eu te engula inteiro
E te deixe sem ar no próximo segundo
Em um constante vai e vem,
Em um constante cavalgar.
Sem mais demora,
Precisamos terminar agora,
Pois estou me agarrando ao último fio lucidez
Onde não há qualquer resquício de timidez.
[pode derramar tudo em mim]
Sem mais conexão
Pego minhas roupas no chão
E te mando embora pela janela do banheiro,
Pois acaba de chegar meu companheiro.
Ele me encontra um tanto bagunçada
Pergunta sobre a casa e reclama do serviço,
Nem sequer me beija ou me dirige um sorriso,
Pois ele sempre está cheio de compromissos.
[o meu amante acaba de fugir escondido,
enquanto eu enrolo o negligente do meu marido]