Aura estava a beira da loucura, ela não era nem a sombra da moça alegre e cheia de vida que outrora fora. Agora era só uma louca, uma sedenta por sexo, que destruía sua própria vida ao mesmo tempo que destruía seu próprio corpo da pior maneira possível.
Ainda se ele fosse humano... Mas não, Aura teve a infelicidade de se apaixonar louca e perdidamente por uma árvore. A mais bela árvore da floresta onde ela cresceu brincando quando era criança e ia acampar com seus pais.
A paixão começou a surgir quando ela tinha seus 14 anos, e foi evoluindo e se tornando cada vez mais ensandecida com o passar do tempo. Agora Aura era uma moça de 19 anos, que passava mais tempo na floresta, isolada do mundo, do que seguindo sua vida e seus afazeres cotidianos normais.
No começo tudo era doce, a árvore era tão gentil, meiga, e a fez se apaixonar. Nesse início ela ficava sentada no chão e encostava suas costas na árvore. E conversavam por horas seguidas, no infindável monólogo de Aura.
Depois elas começaram a se beijar, ela passava seus lábios gentis por toda a extensão do tronco, sentindo a casca grossa da madeira ali presente. E esse foi o início de sua perdição, pois logo o gosto amadeirado tornou-se viciante, e tudo que Aura mais precisava na face da Terra era sentir aquela árvore sendo esfregada em sua boca e em seu corpo.
O tempo foi passando e a árvore foi enfeitiçando cada vez mais a pobre mocinha. Seus vários galhos desciam em direção a ela e acariciavam seu corpo todo. Aura enlouquecia enquanto sentia as folhas lhe roçarem a pele nua.
A cada dia a perdição era maior, pois a cada dia o prazer sentido pela moça ao se entregar aos galhos da árvore era cada vez mais intenso. Ela sentia quase uma crise de abstinência quando não estava lá, nua, abraçando a árvore com suas pernas, e esfregando sua vulva naquele tronco delicioso.
Mas isso a estava deteriorando aos poucos, pois sua vida não tinha mais sentido. Seu único sentido era sentir a madeira invadindo sua intimidade e a penetrando com força.
Seus pais tinham muita preocupação com a filha, mas Aura se mantinha distante e guardava muito bem o seu segredo. Só que isso a consumia aos poucos, desgastava seu corpo e feria sua alma, pois no fundo sabia que era uma relação absurda, que a prendia de forma sobre-humana.
Aura então decidiu algo.
Pegou uma mochila com alguns apetrechos, colocou seu vestido prateado mais sexy, se maquiou divinamente, passou um cheiroso perfume, penteou os cabelos, e foi ao encontro de sua maior fonte de prazer.
Lá chegando pegou um aparelho de mp3 de dentro da mochila, colocou uma música clássica tocada em um belíssimo piano melancólico, e começou a dançar graciosamente, retirando sua roupa de forma sexy. A cena tão maravilhosa encantou a árvore, que ficou em polvorosa ansiedade de ter sua amada Aura em seus braços.
Depois de estar completamente nua, começou a se esfregar gostosamente no tronco, o lambendo e deixando um doce rastro de baba por toda sua extensão. E continuava dançando e pulando ao redor da árvore, indo vez ou outra até a mochila, pegando algo e prendendo nas pontas de seus galhos.
Aura chegava na árvore e arrancava pedaços da casca, gargalhando em sua infinita loucura, e usando esses pedaços de madeira para arranhar seu próprio corpo. A alucinante trepada estava chegando em seu ponto máximo e Aura queria o máximo de prazer. Esfregou seus seios para cima e para baixo no tronco áspero, até seus biquinhos ficarem em carne viva. Lambia, babava, esfregava e gemia.
Abriu as pernas, abraçou a árvore com força, e começou a escalar. Fui subindo devagar enquanto sentia seu clitóris raspar pelo tronco, a alucinando de prazer. Quando chegou no topo sentiu o orgasmo clitoriano vindo lhe explodir de prazer. Gemeu seu mais doce gemido e enquanto afrouxou um pouco as pernas para deslizar com toda a força pelo áspero tronco, arrancando sangue, pele e nacos de carne de sua própria vulva, fez um pedido para sua amada árvore:
– Querida, hora que eu estiver chegando perto do chão, me agarre com seus galhos o mais forte que você conseguir, e logo em seguida me penetre freneticamente com todos os galhos que você tiver!!
E assim foi feito. Milésimos de segundos após deixar um rastro de sangue genital ao longo do tronco, os galhos a pegaram, e Aura explodiu em sangue. Seu plano havia dado certo. Ela havia prendido várias lâminas nas pontas dos galhos, e hora que foi pega no ar, as inúmeras pontas afiadas a fatiaram em vários pedacinhos.
A árvore sem compreender o que estava havendo, apenas continuou a seguir as instruções, e com seus galhos laminados penetrou Aura ensandecidamente, pela vagina e pelo ânus. O pobre corpo da mulher foi dilacerado de dentro para fora.
Ela gritou alucinada de dor e de louca agonia. Gritou e chorou até que seu corpo estraçalhado perdesse completamente a vida, cessando seu choro de sofrimento. Agora a alma de Aura poderia viver em paz, após esse trágico suicídio ao som melódico da música instrumental que tocava ao fundo.