Proibido
Meiling Yukari
Tipo: Conto ou Crônica
Postado: 04/09/20 22:21
Editado: 07/09/20 23:20
Avaliação: 9.6
Tempo de Leitura: 5min a 7min
Apreciadores: 9
Comentários: 8
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Palavras: 870
Não recomendado para menores de dezoito anos
Notas de Cabeçalho

AVISO: O CONTEÚDO DESTE CONTO É NOJENTO, INSANO E DOENTIO.

ESTA É UMA HISTÓRIA QUE CONTÉM CONTEÚDO SEXUAL DEPRAVADO E DOENTE.

A DEPRESSÃO ESTÁ PRESENTE, E É PERIGOSA.

LEIA POR SUA CONTA E RISCO.

Capítulo Único Proibido

Aura estava a beira da loucura, ela não era nem a sombra da moça alegre e cheia de vida que outrora fora. Agora era só uma louca, uma sedenta por sexo, que destruía sua própria vida ao mesmo tempo que destruía seu próprio corpo da pior maneira possível.

Ainda se ele fosse humano... Mas não, Aura teve a infelicidade de se apaixonar louca e perdidamente por uma árvore. A mais bela árvore da floresta onde ela cresceu brincando quando era criança e ia acampar com seus pais.

A paixão começou a surgir quando ela tinha seus 14 anos, e foi evoluindo e se tornando cada vez mais ensandecida com o passar do tempo. Agora Aura era uma moça de 19 anos, que passava mais tempo na floresta, isolada do mundo, do que seguindo sua vida e seus afazeres cotidianos normais.

No começo tudo era doce, a árvore era tão gentil, meiga, e a fez se apaixonar. Nesse início ela ficava sentada no chão e encostava suas costas na árvore. E conversavam por horas seguidas, no infindável monólogo de Aura.

Depois elas começaram a se beijar, ela passava seus lábios gentis por toda a extensão do tronco, sentindo a casca grossa da madeira ali presente. E esse foi o início de sua perdição, pois logo o gosto amadeirado tornou-se viciante, e tudo que Aura mais precisava na face da Terra era sentir aquela árvore sendo esfregada em sua boca e em seu corpo.

O tempo foi passando e a árvore foi enfeitiçando cada vez mais a pobre mocinha. Seus vários galhos desciam em direção a ela e acariciavam seu corpo todo. Aura enlouquecia enquanto sentia as folhas lhe roçarem a pele nua.

A cada dia a perdição era maior, pois a cada dia o prazer sentido pela moça ao se entregar aos galhos da árvore era cada vez mais intenso. Ela sentia quase uma crise de abstinência quando não estava lá, nua, abraçando a árvore com suas pernas, e esfregando sua vulva naquele tronco delicioso.

Mas isso a estava deteriorando aos poucos, pois sua vida não tinha mais sentido. Seu único sentido era sentir a madeira invadindo sua intimidade e a penetrando com força.

Seus pais tinham muita preocupação com a filha, mas Aura se mantinha distante e guardava muito bem o seu segredo. Só que isso a consumia aos poucos, desgastava seu corpo e feria sua alma, pois no fundo sabia que era uma relação absurda, que a prendia de forma sobre-humana.

Aura então decidiu algo.

Pegou uma mochila com alguns apetrechos, colocou seu vestido prateado mais sexy, se maquiou divinamente, passou um cheiroso perfume, penteou os cabelos, e foi ao encontro de sua maior fonte de prazer.

Lá chegando pegou um aparelho de mp3 de dentro da mochila, colocou uma música clássica tocada em um belíssimo piano melancólico, e começou a dançar graciosamente, retirando sua roupa de forma sexy. A cena tão maravilhosa encantou a árvore, que ficou em polvorosa ansiedade de ter sua amada Aura em seus braços.

Depois de estar completamente nua, começou a se esfregar gostosamente no tronco, o lambendo e deixando um doce rastro de baba por toda sua extensão. E continuava dançando e pulando ao redor da árvore, indo vez ou outra até a mochila, pegando algo e prendendo nas pontas de seus galhos.

Aura chegava na árvore e arrancava pedaços da casca, gargalhando em sua infinita loucura, e usando esses pedaços de madeira para arranhar seu próprio corpo. A alucinante trepada estava chegando em seu ponto máximo e Aura queria o máximo de prazer. Esfregou seus seios para cima e para baixo no tronco áspero, até seus biquinhos ficarem em carne viva. Lambia, babava, esfregava e gemia.

Abriu as pernas, abraçou a árvore com força, e começou a escalar. Fui subindo devagar enquanto sentia seu clitóris raspar pelo tronco, a alucinando de prazer. Quando chegou no topo sentiu o orgasmo clitoriano vindo lhe explodir de prazer. Gemeu seu mais doce gemido e enquanto afrouxou um pouco as pernas para deslizar com toda a força pelo áspero tronco, arrancando sangue, pele e nacos de carne de sua própria vulva, fez um pedido para sua amada árvore:

– Querida, hora que eu estiver chegando perto do chão, me agarre com seus galhos o mais forte que você conseguir, e logo em seguida me penetre freneticamente com todos os galhos que você tiver!!

E assim foi feito. Milésimos de segundos após deixar um rastro de sangue genital ao longo do tronco, os galhos a pegaram, e Aura explodiu em sangue. Seu plano havia dado certo. Ela havia prendido várias lâminas nas pontas dos galhos, e hora que foi pega no ar, as inúmeras pontas afiadas a fatiaram em vários pedacinhos.

A árvore sem compreender o que estava havendo, apenas continuou a seguir as instruções, e com seus galhos laminados penetrou Aura ensandecidamente, pela vagina e pelo ânus. O pobre corpo da mulher foi dilacerado de dentro para fora.

Ela gritou alucinada de dor e de louca agonia. Gritou e chorou até que seu corpo estraçalhado perdesse completamente a vida, cessando seu choro de sofrimento. Agora a alma de Aura poderia viver em paz, após esse trágico suicídio ao som melódico da música instrumental que tocava ao fundo.

❖❖❖
Notas de Rodapé

Podia ter sido pior... né?

Esse aqui foi um texto feito para o AD02, do nosso querido Sr. Diablar!

Mas é dedicado exclusivamente para a querida Srta. Flávia! Já que foi inspirado pelo texto dela, "No escuro do dia".

http://www.academiadecontos.com/texto.php?id_texto=2833&cap=0

Espero que tenham gostado dessa Doença <3

Apreciadores (9)
Comentários (8)
Comentário Favorito
Postado 05/09/20 19:14

MEI DO HELL!!!!

Quando sua Doença viu algo no meu texto, eu fiquei curiosa para saber o que era. Confesso que imaginei algo mais hippie, sei lá, uma maluca naturalista que adorava trepar em árvores. kkkkkkkkkkkk Sério, o teu nível de Doença pode ultrapassar o Diab facilmente. Não duvido mesmo, você superou tudo que eu pude imaginar.

Eu amei cada parte do seu texto Doente. Quase gritei aqui, mas aí lembrei que a minha mãe tá perto e achei melhor ficar xiu. Não sei como explicaria uma situação assim. Kkkk]kkkkkkkkkk

Que texto magnífico. Que mente sinistra. A AC - Academia Caliente/Carnificina/Coisada vibrou (uiii).

Parabéns e muito obrigada! <3

Postado 05/09/20 19:30 Editado 05/09/20 19:32

Facilmente é pouco. Já superou faz tempo. Preciso parar de escrever aquelas desgraças infantis e voltar a chafurdar em tripas o mais rápido possível...

Postado 05/09/20 20:26

Por favor!!!

Postado 06/09/20 16:15 Editado 06/09/20 16:16

FLAVINHA DO MEU CORAÇÃO <3

A senhorita não imagina o quanto me enche de felicidade com seus elogios tão maravilhosos a respeito do meu texto, e da minha Doença!!!

Meu sonho é superar a genialidade demoníaca do Diab, quem sabe algum dia eu chego lá (sonhar não é proibido, rs) . Nós três somos muito Doentes, isso sim, e você está mais perto de alcançar o Diab do que eu hahahaha

Muito obrigada mesmo, querida Srta. Flávia <3

Fico muito feliz que tenha gostado <3

Um grande abraço!!!

P.S. Diab chafurdando em tripas é a joia mais preciosa desse universo <3

Postado 05/09/20 02:14

Sa... Tã...

Mei, o estágio em que sua Doença se encontra é tão assustador quanto encantador, inspirador e, ouso dizer, encorajador... Confesso que logo no início da leitura a frase "mas que PORRA é essa, como assim?!" escapou de meus lábios na medida em que eles se moviam de forma a se transformarem em um sorriso demente e bizarro de satisfação ao prosseguir texto adentro.

Eu visualizei em minha mente Doente cada cena dessa sandice erótica e destrutiva que a senhorita concebeu de modo sinistro e perfeito e isso fez minha pele arrepiar no obscuro deleite que só seres como a senhorita e eu podemos obter com este tipo de obra.

A isso eu lhe agradeço e reverencio, pois em muito prestigiou o AD com tamanha e nefastamente brilhante contribuição! Meus mais intensos e incessantes parabéns por criar algo tão hediondo, primoroso e imerso na Doença

Bravo, Mei! Bravíssimo!

Atenciosamente,

Um ser amante de coisas obscuras e grotescas, Diablair.

Postado 06/09/20 16:10 Editado 06/09/20 16:15

Conseguir o enorme feito de deixar o Diablair espantado e se perguntando que porra foi essa, é um feito dos mais honráveis para esta humilde autora que vos fala!

Querido Diab, muito obrigada, do fundo do coração, por ter gostado tanto dessa minha diarréia em estágio terminal de Doença!! Seus elogios significam muito <3

Um grande abraço, com muita gratidão,

De uma criatura obscura e grotesca, Meiling.

Postado 05/09/20 08:33

Pelas longas barbas de morgoth, o negro. Embora doentio, o texto é de uma riqueza de detalhes e de um conteúdo absurdamente fantástico, mei

Postado 06/09/20 16:29

Sr. Urizen, quanta felicidade seu comentário me causa!!

Adorei a sua reação, de ter achado doentio mas ao mesmo tempo ter apreciado a riqueza de detalhes!!

Muito obrigada mesmo pelos elogios!!

Um grande abraço <3

Postado 05/09/20 14:28

Lobo Negro se espantaria com tal acontecimento, perturbador e interesssantíssimo o trabalhar dos horrores da mente humana.

Postado 06/09/20 16:35

Fico muito contente e muito feliz com seu comentário, Eliézer!!

Gostei da sua percepção sobre os horrores da mente humana!!

Muito obrigada!!

Um grande abraço <3

Postado 09/09/20 01:31

Estou tão perturbada depois dessa leitura que não sei se conseguirei ver uma árvore da mesma maneira após tais palavras terem entrado nos meus olhos. É sádico, é assustador, é assombroso, é muito bem escrito, é proibido, é perturbador demais...

Não consigo dizer nada. A Ternura saiu correndo. A Tristeza está chorando alto. A Tortura está tremendo. Só me resta te parabenizar por essa personificação tão sombria da Doença que, sinceramente, nem sei se posso dizer tê-la após isso. Você se superou demais nessa obra, Mei!

Postado 09/09/20 13:48

Se a senhorita nunca mais conseguir ver uma árvore da mesma maneira, meu prosósito foi atingido hahahahaha

Seu querido comentário em muito me alegra, fico contente demais em receber um elogio tão grande em relação à Doença!

Seus T's entraram em desespero, perdão, mas fiquei muito orgulhosa de mim agora, rs

Muito obrigada por todo o carinho, mocinha Ternura <3

Um grande abraço <3

Postado 18/10/20 21:30

Isso sim que eu chamo de diversão visceral. Não é o sangue, tortura, dor ou qualquer depravação! É o contexto. A profanação. A distorção. Hahaha. Essa personagem é o que eu chamo de ninfa perfeita. Me diga se tiver mais dela. Ou de qualquer personagem parecido. Eu quero.

Postado 18/10/20 23:34 Editado 18/10/20 23:36

Que grata surpresa você por aqui neste texto tão peculiar hahahahaha

Uma ótima ninfa, concordo totalmente com você!

Muito obrigada por seus elogios, Sr. Aristeles * - *

Hmmmm dela eu não tenho, mas um poema meu chamado Profana Perdição poderá ser de grande proveito para você, hehehe

Um abraço <3

Postado 18/10/20 23:36

Esse aqui é o link:

http://www.academiadecontos.com/texto.php?id=5290

Postado 26/10/20 16:51

Quando tem aviso assim a gente já sabe da qualidade do negócio kkkk

Postado 29/10/20 17:43

Um aviso muito bem avisado kkkkk

Obrigada, Joy!!

Abracinhos <3

Postado 22/06/21 18:42

Um conto pervertido e doentio, completamente pervetido e doentio.(simplesmente amei)

Senhorita Meiling, tenho certeza que devo começar a ler mais suas obras e de algumas outras pessoas daqui da AC, toda vez que leio, sinto minha sanidade mental (no bom sentido) ir embora. Isso me enche de vida, me faz muito bem.

Parabéns por criar algo assim, Srta ❤

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