Chamas assolam
O reino embaralhado
Regado à delírios
De ventos gelados.
O lugar queima
Em um desejo que reina,
Cria-se uma centelha
Que a carne anseia.
As estrelas tremulam
Em frente a imagem,
Desregulam o conceito
Da moralidade.
O fogo espalha-se,
A loucura está a voar,
Mãos a correr
Sem intenção de voltar.
O calor aumenta,
Impossível de se dissipar,
Deve deixar tudo acontecer
Até o fervor acabar.
Por fim tudo acalma-se,
O fogo dissipa-se,
O solo vai descansar
Para depois mais carne caçar.