Hey, Kate, venha até mim
Não precisa ter medo, aquele não era o seu fim
Por onde andou todo esse tempo, doce menina?
Vamos por essa estrada caminhar
Há tantos acontecimentos que quero te contar
Pelas penumbras da noite uma criatura vil surgiu
Manchando o nosso nome, nosso legado
O nosso ideal que outrora submergiu
Foi futilmente aos seus feitos, agregado
Hey, Kate, há algo que quero te confessar
Nesse mundo tampouco almejava ficar
Todavia, a hipocrisia está reinando
O que antes era sinônimo de evolução
Hoje é regado de hostilidade ao coração
O que vamos fazer, minha querida?
Há tantas possibilidades para essa criatura enxerida
Vamos cortar suas pequenas asas
Ou colocar sua língua em brasas?
Decisões, decisões...
Por hora, deixaremos a ilusão perdurar
Deixe-a achar que pode a nós se igualar
Sabia que nem as amizades foram poupadas?
Sim, doce anjo
Convites nada sutis foram deturpados
Mas aprenda, doce Kate, deixe-me ensiná-la
Se faça de ingênua, deixe-a sonhar
Nada é mais cruel e sádico
Do que sua utopia ceifar
Hey, pequena Kate, não tenha pressa
A noite é uma criança
E estamos apenas começando
Em um futuro não tão distante
Iremos retomar nossa coroa exorbitante
Tenha calma e espere o inverno acabar
As flores logo irão desabrochar
Espalhando o perfume agridoce
Do abraço da morte que a criatura vil irá acalentar
Mas antes de partimos, meu doce anjo
Deixe-me dar um recado
Hey, você, caro intruso fútil
Acha que não notei sua presença inútil?
Aproveite a sua sorte nessa noite obscura
Pois voltaremos em breve com a nossa sádica loucura
Estamos de volta, para o nosso lugar retornar
Estamos de volta, para te destroçar