Oh Eurídice, minhas notas não puderam te alcançar.
Pois uma cruel Pandora as impedia de você contemplar.
Mas não vou negar. Sou homem como qualquer outro.
Desejo-te ao ponto de perder meu sono e acordar molhado.
Por você sabe o quê...
Amo-te para nunca te esquecer, e viverás em mim até eu morrer.
Triste ironia de Hades
Me acalenta com um desejo que não posso ter. Mas manda as suas lacaias para me ter.
Com ódio componho esta canção, desejando seu coração. E sua pulsação.
Oh mente obcena
Com amor escreves, com ódio descreves.
Que contradição.