Quando mais nova, eu adorava observar as estrelas. Sempre achei impressionante a imensidão do universo, isso sempre me encantou. Até que um dia, caminhando sob a luz do luar, eu tropecei na estrela mais linda que já vi.
Seus olhos.
Encontrei em você a galáxia mais bonita que poderia existir, pude encontrar o calor do sol em seu abraço, o frio de inverno na minha barriga. Nunca pensei que um dia estaria tão perto daquilo que mais admirei e, então, pude me tornar astronauta. Mergulhei nessa imensidão desconhecida e apavorante, nunca se sabe o que iremos encontrar no universo. Chuva de meteoros, lixos espaciais, falta de oxigênio. Eu sabia que o que me esperava era incerto, mesmo assim estava certa do que queria. A falta de oxigênio foi a mais frequente nessa viagem, sempre acontecia quando me deparava com o brilho dos seus olhos, ou com os anéis de saturno que se formavam em seus olhos quando a pupila dilatava. Acredito que o vácuo do espaço se encontrava em meu estomago.
Coitadinha das borboletas! Acredito que nem elas sobreviveram ao sentimento devastador que você causou.