Morte aos ricos egoístas
Pedro de Andrade
Tipo: Lírico
Postado: 26/04/20 15:19
Editado: 07/05/20 18:52
Gênero(s): Poema
Avaliação: 9.53
Tempo de Leitura: 26seg a 35seg
Apreciadores: 7
Comentários: 4
Total de Visualizações: 759
Usuários que Visualizaram: 14
Palavras: 70
Livre para todos os públicos
Capítulo Único Morte aos ricos egoístas

Tudo que sinto é ódio dos ricos.

A morte dança pelo ar lá fora

E todos nós vamos morrer

Enquanto eles estão aos risos.

Usufruindo desse dinheiro maldito.

Nós não somos nem humanos,

Somos animais, engrenagens

De um sistema falido.

Meu tempo está acabando

E minhas cicatrizes estão sangrando.

Não quero sofrer.

Queimarei a carne daquele

Que dizer que devo sair,

Que devo me sacrificar.

A queimarei até os ossos.

❖❖❖
Apreciadores (7)
Comentários (4)
Postado 02/08/20 15:12

Puta crítica social!!!!!!

O sentimento revolto e sincero do eu poético banha os versos com uma imensa força. A revolta justificada por tantas injustiças em meio ao caos é, de fato, um elemento palpável ao oprimido. Me identifiquei muito com a ideia do texto.

Obrigada por compartilhar conosco!

Parabéns, Pedro ♥

Postado 25/08/20 21:13

Consegui sentir o ódio emanar antes mesmo de começar a ler. Amei isso. A melhor crítica social que li nos últimos tempos. Me peguei rindo e imaginando como seria legal ver a fogueira pronta.

Parabéns!

Postado 08/09/20 17:25

Seu poema transmite ao leitor toda fúria e ódio do eu poético, o sentimento é quase palpável...

Obrigada por compartilhar conosco.

Postado 22/09/20 15:57

Foi uma ótima crítica social mesmo!!

Parabéns pelo texto!!

Um abraço!!