As mãos, já não tão belas, do samurai , continuavam a insistentemente martelar aquele metal aquecido.
Em seguida ele o reaquecia e continuava a trabalhar. Como num poema, escrevia ali oque sabia fazer.
Com esforço, em meio a paisagem nevada, polia a sua nova obra. Mesmo sabendo que seria usada em uma batalha, continuava a trabalhar.
Sua respiração pesada demonstrava cansaço. Mas seu orgulho e perseverança provavelmente marcariam a história.
O aço, refinado e moldado, foi pesado, balanceado. Tinha que estar perfeito.
E no fim, antes de cair, exausto, assinou seu último trabalho.