Eu cheguei ao limite de minha existência.
Onde manter minhas convicções já não encontram coerência.
Muitos me imaginam um anjo. Garanto que não o sou.
Muitos me assemelham a um demônio. Também não o sou.
Sou aquele que, por suas próprias razões, separou o coração da razão.
Fechou a porta para vida completa, escolhendo viver apenas metade dela.
Uma existência sem bom ou mal. Sem sorriso ou tristeza.
Se concentrando apenas em continuar. Independente do que lhe custar.
Se a memória for ruim, descartada será. Se alguém me ferir, ferido também o será.