– Ah! Seu porra louca! Vem cá que eu vou te encher de porrada, seu bostinha! Tu és um baita bosta que não sabe nada sobre a vida e queres tomar o meu lugar!
– Bosta é tu, seu amontoado de merda. Fica aí tagarelando que o lugar é teu e tu não és dono nem do teu próprio rabo.
– Vai te foder, seu idiota! E não fiques falando das minhas características corpóreas. Só foca tua atenção nessas tuas pernas curtas e ineficazes.
– Fala do que quiseres, mas não fales das minhas pernas, seu bosta. Posso te dar uma tunda de pau com elas desse tamanho.
– Ah, então vem. Vem para dentro. Estou te esperando aqui, louco para quebrar esses teus dentes tortos.
– Ah! Só ficas falando e não fazes nada! Vem tu aqui para eu te arrebentar todinho, seu merda.
– Vem tu aqui, bosta! Só sabes falar!
– Covarde de merda. Para de se esconder e vem para cá.
Assim perdurou, por toda a conversa entre os vizinhos e amigos Josefino e Jacinta, a briga do pinscher e do linguicinha separados por uma cerca.