Eu era uma criança amada, ou achei que era. Pois todos o eram. Até que eu percebi ser só uma sombra vaga deles.
Entao eu esqueci quem eu era, oque sou ou porque sou. E aquela criança, amada por ninguém, passou a ser o que lhe parecia conveniente.
Essa criança cresceu. E continuou a esconder sua existência atrás de ilusões. Pouco importava para ele se lhe fazia bem ou mal.
Ele simplesmente era.
Foi chamado por muitos nomes, durante sua vida, mas nao fazia questão de nenhum.
Pois elevou sua ilusão a tal nivel que já lhe parecia real.
No fim o adulto que restou nao é nem bom e nem mal, nem ama e nem odeia.... pois ja nao sabe oque é isso.
Ele simplesmente existe...