Querido diário de madrugada.
Sinto um calor descomunal emanar de mim, algo que não posso sequer definir.
Seus lábios nos meus fazem eu perder o controle todo, sinto arrepios intensos, pulsações em locais inapropriados.... Eu queria mais.
Então, empurro meu proprio corpo contra o leito macio e o puxo comigo, arranco tua camisa violentamente e a jogo em um canto, sinto sua boca contra meu ouvido, sussurrando coisas indelicadas, eu gostava daquilo.
Sentia seus chupões marcarem meu pescoço, eu era dele e ele fazia questão de mostrar isso, sinto tuas mãos adentrarem minha blusa e a tira de mim, apertando-me os seios sem delicadeza.
E eu gemia, suspirava, logo sentia seus lábios naquele lugar tão delicado e que só me fazia ficar mais excitada.
Naquela bagunça, só sabia despi-lo e senti-me me despir, senti tua boca abaixar até entre minhas pernas, e me chupar, e eu já não estava mais em mim, nem disfarçar os sons que vinham de minha boca.
Senti que iria vir, e de fato vim, e ele gostou, sussurrou provocativo "Você foi rápida"
E antes que eu o respondesse, o senti e dentro do meu corpo, e alma.
Apenas agarrei-me a teu corpo, arranhei a carne, senti teus movimentos e tua intensidade, sua força, sua voz.
E senti ele vir, e eu também vim.
Não ouve o "eu te amo" no final.
Mas eu também não queria ouvir e senti-lo mentir.
Eu também não mentiria.
Amanhã ele não estaria ali e seria um novo dia.