Quem és tu o grande detentor dos meus dias?
Que me faz reviver momentos como se fossem únicos
Inútil eu deveria saber sobre esse prazer de se viver estagnado.
Conjecturando retroceder os ponteiros do relógio;
E retornar ao instante em que o tempo foi perdido
Preso em um ponto distante e obsoleto.
Mas eu te denominei de nostalgia
E passei a existir em constante melancolia.
Acreditando que tudo o que eu sabia
Por felicidade estava precedente a mim.
Em ti, idealizei a benevolência
E júbilo de estar sempre esperando por algo.
Até que me deparei com a tua verdadeira face
E te descobrir sendo o passado.
A angústia que me fez paralisar
Agora me leva a encontrar possibilidades de não estar presa
Em um tempo que eu nunca perdi.
Pois, tudo que se desvela no mundo
Acontece no momento presente.