Fatalidade - Pesadelo II
Lourenco
Tipo: Conto ou Crônica
Postado: 27/05/19 00:49
Editado: 17/06/19 18:40
Gênero(s): Erótico ou Adulto
Avaliação: Não avaliado
Tempo de Leitura: 7min a 9min
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Palavras: 1184
Não recomendado para menores de dezesseis anos
Notas de Cabeçalho

Nesse quarto episodio a personagem da vestigio de suas e suas mais profundas frutrações ao cair em uma armadilha.

Capítulo Único Fatalidade - Pesadelo II

Pesadelo II

Somente uma noite entre duas amigas, o que poderia dar errado, exceto que o destino escreverá com muitas lágrimas o meu amanhecer, chegamos à boate, um coquetel atrás do outro, dançávamos feitas loucas e em tornávamos todas nas lindas gargalhadas como no passado, Mica era acostumada com os pileques depois que ela chutou o safado do marido flagrado com uma menina com quase a metade da idade dela, ei, não somos velhas estou com vinte e oito anos e Mica com trinta, estamos na plena forma, mesmo depois de dar a luz dois filhos estou com corpinho de dezoito sem demagogia, afinal tenho um marido simplesmente com tudo em cima.

A noite só tinha começado, Mica recebeu ligação de casa, sua filha de dez anos se acidentou e torceu o pé, ela me arrastou para fora da boate, eu estava alta do chão, para irrita-la soltei sua mão e voltei para o balcão, ela insistiu e eu mostrei o copo quase pela metade, ela sorriu e disse.

- Promete que pegara um taxi, não vai dirigindo pra casa, promete?

- Você vai me esperar terminar o drink e vamos juntas...

- Sinto muito, preciso mesmo ir, se comporte...

Percebi em seu olhar que era serio, virei o copo e esvaziei, me voltei para o balcão coloquei o copo e me virei em sua direção correndo para alcança-la, dois passos e esbarrei no meu marido, eu estava alta do chão, o traje social era desconhecido e eu brinquei.

- Nossa butique nova, não resistiu à saudade e voltou correndo para os meus braços...

Homem a minha frente me olhou estranho e eu me desculpei com o meu marido.

- Só uma noite entre amigas, vê não tem nenhum gatinho me pagando bebida e menos ainda ocupando o teu lugar, vamos para casa e lá prometo que não se lembrara dessa noite...

Corri para seus braços, puxei seus braços o obrigando me apertar contra seu corpo pela minha cintura e forcei irmos em direção aporta, dei a ela a chave do carro e disse.

- Você dirige, eu estou alta do chão, bebi todas e Mica sumiu...

Eu estava alta do chão e não percebi a direção que seguimos e ao descer do carro meu rosto estava colado em seu peito e ele me levou para dentro, entramos fizemos amor, tudo estava estranho, seus beijos não tinha gosto, seus toque não eram absorvidos pelo meu corpo, o sexo foi sem graça, o seu cheiro me confundia, nada era normal...

Claro que eu não estava em condição de juntar os fatos, primeiro se ele voltou para casa, como ele saberia onde me encontrar e se ele ligou para Mica, ela me arrastaria para casa e me jogaria nos braços dele e assumiria a culpa.

Eu gostava de sexo anal, mas meu marido não, muitas vezes eu o provoquei, mas ficava claro que ele não quisesse, mas nessa noite eu tornei a provoca-lo e ele penetrou sem questionar, estranhei e adormeci antes de terminamos.

Cinco ou seis da manhã acordei, olhei a minha volta e não reconheci nosso quarto, levantei baratinada e segui para o banheiro, no banheiro depois de fazer xixi procurei minhas coisas e desesperada eu olhei em volta e percebi que não estava na minha casa, no meu banheiro e Deus não eu não estava com outro homem na cama dele...

Com a cabeça entre as pernas em prantos ele entrou, com carinho levantou meu queixo e me olhou nos olhos, eu olhei para o seu rosto juro por Deus ele era irmão gêmeo do meu marido, mas não era o meu marido em prantos disse afirmando ao homem diante de mim.

- Moço, eu sinto muito essa noite não aconteceu, eu juro moço o senhor é irmão gêmeo do homem da minha vida, não moço meu marido não tem um irmão gêmeo...

Sai aos prantos, entrei no carro e dirigi para casa na esperança de conseguir entender a minha estupidez, mas ao girar da chave a porta abriu e meu marido havia passado a noite em claro e no meu celular tinha pelo menos vinte ligações perdidas.

Deus não, não, não é justo, segui em sua direção sem controlar as lágrimas, ele me abraçou e beijou meu pescoço com carinho, me empurrou e olhou nos meus olhos e disse.

- Com certeza você não estava com Mica, não beberam todas e menos ainda você dormiu na casa dela...

- Sim estava sim, fomos à boate e bebemos todas e dançamos como louca...

Agora eu estava olhando nos seus olhos e percebi meu mundo ruir em ruinas em milhão de pedacinhos e ele completou.

- Com certeza se estivesse com Mica não voltaria para casa com um chupão no pescoço...

Cai de joelhos aos seus pés implorando seu perdão e jurando que eu havia passado a noite com ele, não e sim com ele e não podia ter duas pessoas idênticas... Claro que não convenci, ele saiu aos prantos e Mica me tomou em seus braços e perguntou.

- Sei que não deveria ter deixado daquela maneira na boate, mas minha filha estava no hospital, então me explica melhor que nem eu consegui acreditar em você...

- Juro, juro, quando me voltei e corria para te alcançar esbarrei no meu marido, juro era meu marido, juro era meu marido...

Ela me consolou e ouvi a historia toda e claro como minha amiga partiu para entender a minha historia, dias depois ela conseguiu as imagens da câmera da boate e procurou em Paris por meu marido, infelizmente ele estava com Sayuri nos seus braços. Ela mostrou as imagens para os dois e disse.

- Não estou questionando por estar nos braços da sua melhor amiga, não estou a questionar que precisasse de um ombro para chorar, claro que vocês mesmo tendo todo o direito de se deitar juntos, deveriam pelo menos dar um tempo e buscar pela verdade.

Ela retornou, meu marido retornou uma semana depois e Sayuri ficou aguardando por ele no apartamento em Paris, ele chegou olhou nos meus e disse.

- Sinto muito por você, realmente era eu naquela noite, não eu não tenho um irmão gêmeo, não, não era eu, entendo, compreendo que não me traiu, estava alta do chão e se confundiu, assim como eu me confundi quando ele me recebeu em sua casa, por um instante ele era meu irmão gêmeo, mas eu não tenho um irmão gêmeo.

Em prantos na esperança do perdão.

- Por favor, olha nos meus olhos, você pode me perdoar e esquecer aquela noite, juro que nunca existiu para mim?

Os toques de Mica estavam se materializando nas palavras do meu marido.

- Sinto muito, nada a perdoar, uma fatalidade, mas era questão de tempo e Sayuri e eu estávamos te preparando para o divorcio, sim há seis meses nós dois decidimos viver juntos, voltei para te dizer que tudo tinha acabado entre nós...

Nossa, não, não, não era verdade, não poderia ser verdade, eu acordaria e nada disso teria acontecido, ele apanhou suas coisas e deixou a nossa casa e foi viver com Sayuri.

Mica não era de ficar de braços encruzados e partiria em busca da verdade.

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