Família
Um lindo casamento, dois lindos filhos, uma família maravilhosa, vida social agitada, sincronismos de conciliar trabalho com a casa e meus deveres de esposa, mãe e dona de casa e tudo era mais que perfeito em minha vida...
Mesmo com a ausência do meu marido eu não sentia falta de sexo, às vezes nos víamos uma ou duas vezes na semana, às vezes ele passava meses fora nos congressos e mais congressos mundo a fora, não eu não sentia falta de sexo, os exemplares de homens colegas de medicina não me enchiam os olhos, muitos dos exemplares dos pais que vinham ao meu consultório com seus filhos nos braços desacompanhados de suas parceiras, talvez a razão para não olhar para os colegas e para os pais fosse à ética de olhar para a pessoa e não para o homem.
Mica minha amiga de infância cresceu com a visão de raios-x e conseguia me ver por dentro e com toques malignos tentava me enlouquecer...
- Vai, acredita mesmo que o senhor certinho não traça as lindas colegas cientistas e as deliciosas secretarias...
Nossa, por mais que não desse a atenção aos seus fuxicos os quais sabia que era para me enlouquecer ou talvez me preparar para o pior...
A confiança era o ponto alto da nossa relação e confiar mesmo quando o ciúme me fazia fraquejar e às vezes por indiretas diretas eu o cobrava.
- Esse tempo fora, claro você é homem, com certeza não falta oportunidade, então?
- Entendo sua preocupação, acredite a menina da cadeira pouco distante conquistou meu coração e minha fidelidade a ela, então o zíper da minha calça só se abre para ela...
Enfim o menino da cadeira distante o qual fazia o meu rosto corar conquistou meu coração e a minha fidelidade a ele, foi meu primeiro namorado, o primeiro e único enquanto durou...
Como diz o ditado, “nada na vida será eternamente perfeito e menos ainda eterno”, uma amiga de infância estava de volta a minha vida ou as nossas vidas, Sayuri de origem asiática era umas das dez modelos reconhecidas, claro que eu não ficava pra trás e talvez se aceitasse os três ou quatro convites para ser modelo seria uma concorrente a altura, não era a minha praia pousar nua e assim também não era a praia do meu marido, nossas carreiras foram escolhidas pelo coração.
Mica, claro não perdia um só detalhe e nas oportunidades germinava seu veneno.
Sayuri era uma modelo completa, em seu currículo três capas da revista Playboy, vários desfiles das grifes famosas e amiga de infância passou a frequentar a nossa casa quando ela estava na cidade, principalmente o sito e adorava empinar seu bumbum perfeito ao sol e Mica de butuca ligada.
Mica simplesmente linda, um carisma de conquistar as pessoas a sua volta e uma das dez modelos mais requisitadas pelas famosas grife e nunca pousou nua e quando não estava desfilando era uma excelente advogada da vara de família e até onde sei o meu marido não era a razão de ela estar sempre ao meu lado.
Quando meu marido estava em casa, parecia um convite para Sayuri se desvencilhar dos seus compromissos dos fins de semana e estar presente na casa de praia, Barra ou no sitio e Mica, claro.
- Cega você não é burra e muito menos tapada, claro que o certinho te respeite principalmente em tua presença...
- O que isso quer dizer, sua fofoqueira...
- Percebeste que sempre que ela tem uma oportunidade, principal quando ele está...
- Vai fofoqueira, coça essa língua...
- O certinho é discreto ao olhar o perfeito e exibido bumbum empinadinho no olhar sedutor buscando o dele...
- Já rolou...
- Engraçadinha, tem tudo pra rolar, por mais que ele não queira, ela sabe que aos poucos mina suas defesas e nas oportunidades discreta lança seu olhar devorador o levando a corar...
Enfim talvez essa tenha sido a razão de Sayuri se afastar de nós, droga ela foi a sua primeira namorada, quando começamos a namorar serio Sayuri se afastou, sim muitas vezes percebi seu olhar em direção a ele e ele não era imune e a correspondia e tudo indicava que ele sempre foi fiel a mim e nunca andou na direção de Sayuri, no ano seguinte ela deixou a escola e seguiu a carreira de modelo.
Agora ela estava de volta às novas vidas, claro que ela não dava a entender que a razão fosse o primeiro amor, afinal pretendentes não lhe faltavam e segundo as más lingas sexo também não, dois casamentos e estava livre de volta ao mercado e por um segundo querer navegar no luxuoso transatlântico que era o meu marido, não era admissível, mas com certeza compreensível...
Sayuri não era mulher de cair em cima de qualquer um, regatada, sua vida privada era um livro aberto e nada a condenava e o pessoal da impressa viviam decepcionados com ela por não terem furos...
Nossa era uma corrente de congelar, mas como afirmei a confiança entre nós dois era o nosso ponto alto, mas Mica sabia como me atingir, eu estava fragilidade com a presença dela na nossa vida, por mais segura e confiante ela balançava a minha alta confiança, para piorar ela gostava de ficar a vontade no sofázinho no canto da sala e para chegar o bar ela desfilava seu charme por dez longos passos arrastando o olhar do meu marido.
Meu marido estava sentado próximo ao bar, ela para chegar o bar passaria pelo estreito corredor entre o safa menor o qual o meu marido estava sentado e o sofá de sete lugares em L, eu estava na porta da sala quando ela decidiu se servir dos deliciosos coquetéis quais eu preparava.
Lá veio ela no desfile perfeito e no olhar carregado de desejo, ao chegar próximo meu marido ele levantou e os dois ficaram a milésimo de centímetro, meu marido em pé e ela de costa para ele com o bumbum quase no seu pênis, constrangidos ela passou e veio em minha em minha direção e exclamou.
- Juro que não foi intencional, uma fatalidade, juro...
Eu queria estrangular os dois, mas ela foi perfeita e em momento algum aos presentes os dois deixaram duvidas que não tenha sido uma fatalidade o meu marido levantar justamente no momento que ela passava, sorri afastando o ciúme e a respondi.
- Eu vi, não precisa se desculpar...
- Obrigado, não suportaria a possibilidade de tê-la magoada...
Mentirosa ardilosa e perfeita, claro que nós mulheres não precisamos mais que cinco segundos para dizer com todas as letras ao homem o quanto o desejamos, o tempo de manter posição e olhar nos olhos buscando a cumplicidade do parceiro, sem margens de erros estava escrito a cumplicidade entre os dois.
Nessa noite já estava programado a viajem dele para Paris que coincidia com a o desfile dela em Paris, nada para se preocupar partindo do ponto que o voou dos dois era o mesmo com poltronas separadas...