Por vezes, sinto escapar das minhas mãos...
E em meio ao desespero, pego no ar novamente.
A agonia que me dá quando por um segundo, te perco.
E te perder é inevitável, é inadimissivél.
Uma loucura pensar que vai ficar para sempre, mas, fica tempo suficiente...
Se não fosse a instabilidade, incerteza que nos cerca incansavelmente...
Você ficaria?
Eu aprenderia a te deixar ir, te deixar ficar...
Não corte minhas asas de passarinho e eu juro não te trancar numa gaiola.
Se numa dessas tempestades eu tiver um ninho seguro para morar, não migro com o bando e fico no teu lar.
Me aconchego em suas asas, calma e segura.
Esperamos os primeiros raios de sol da primavera, assim como quem espera amar...