Era uma vez
Um garoto que amava o céu
De todas as formas e todos os jeitos
Amava-o estivesse ele limpo ou nublado
Estivesse ele claro ou estrelado
Fosse dia ou fosse noite
Amava todas as suas cores
Pelo céu, morria de amores
Amava intrísecamente, então, tudo que o compunha
Amava as nuvens, pois elas eram o traços
Que faziam do céu uma obra de arte
Amava o sol
Pois ele traz luz e acalenta o coração
Amava o por e o nascer do sol
E assim como amava o dia, amava a noite
Então, ele amava a lua
Pois ela era sempre calma e gentil
Como um abraço aconchegante em um dia frio
Mas mais do que tudo, ele amava as estrelas
Pois todas as coisas de noite proferidas
Eram por elas guardadas
Logo, elas sabiam a história de todas as coisas
Todos os sentimentos levados pelo vento
Todas as histórias de acampamento que te fariam estremecer
Sabiam quais flechas foram atiradas
E quais nunca saíram da aljava
E mesmo assim
Mesmo as estrelas conhecendo todas as histórias
O que o garoto realmente queria saber
Era a história que cada estrela tinha para contar
Sobre si mesma
Pois ele sempre pensou
Que sejam as estrelas incontáveis
Todas elas ainda tem uma história e uma razão
Uma razão para brilhar, para serem o que são
E mesmo que elas nunca tenham sido ouvidas
Elas nunca eram frias
E estivesse o garoto feliz ou triste
Elas sempre estariam lá
Para escutar o que ele tinha para falar
Então, ele amava as estrelas
Por serem o que são
Do fundo
Do seu coração.