Como sopro de Kebili no avesso do mórbido,
o corpo ferve a febre de ti concebido,
cada partícula minha numa convecção térmica
no ar retraído das gulodices da boca.
Borbulha no Oásis escaldante e inerme
voluptuosidade, luxúria e deleite
agitando as moléculas inquietas,
na ação exposta do calor das sinergias.
Central térmica em consonância do ritmo afoito,
explode virtude elétrica nos volts da excitação
elevada, nutre-se do polivitamínico da combustão,
travessa pressa avessa do destemido dezoito.
Ruptura das auréolas sinonímicas da mente,
avesso a dor da fossa, valente, valente…
Ahh… Essa gana de ti e dos vinhos,
do aquecimento corrente entre os líquidos.
Irradiações térmicas ora abruptas, ora sinfônicas,
propagadas entre ondas harmônicas
e esvaída na voz ofegante, tendência cinética
perpendicular a devoração aerodinâmica.
Quanto mais quente, mais corpo ouço,
Quanto mais frio, mais fundo o calabouço.
A alma grita... Celsius, Kevin e Fahrenheit
Every night, every night… Every night.
Assim como termômetro em ebulição
nas escalas e no ponto de fusão
Eis que os corpos calorimetrias conspiram
e a erupção eclode do amor que construíram.