Ontem, eu tive um sonho
Estava em pé e olhava fixamente o chão
Observando minhas lágrimas caírem
Minhas mãos vieram ao encontro das mesmas
Cobertas de sangue, incrivelmente, belas
Ao olhar para minha frente
Todo o homem que você era, encontrava-se
Embebido no medo e horror
O terror em seus olhos cinzas era...
Era um estopim para a excitação do meu ser
O interruptor que acordava algo de maravilhoso em mim,
Como eu poderia não desejar ver mais de mim mesma?
Preso; totalmente, imóvel
Só esperando, alguém se aproveitar de todo seu corpo
Aproveitar-se é meu apelido, Baby
Não me dê esse tipo de oportunidade!
Te fiz de tapete e pano de chão
Chegou a implorar aos berros e prantos para que eu o deixasse gozar
Vê-lo aos trapos foi magnificamente prazeroso
Mas não era o suficiente
Só morder até conseguir sangue
Não era o suficiente
Só queimá-lo até sentir cheiro de churrasco
Não era o suficiente
Só deixá-lo vivo
Não era o suficiente
Sussurrei em seu ouvido, calma
Como cair de uma pluma:
– Eu preciso de só mais um pouco,
talvez eu precise só quebrar o seu pescoço
Com as duas mãos, desligá-lo do troco...
A esperança que brilhou em seu olhar quando parei
– Quase matei sem dor ou demora...
O morrer de seu prevê alívio
Não poderia ter um preço maior
Ao refletir a lâmina no olhar cinza
Minhas pernas bambearam
E minha vagina pingou por estar molhada
O sangue que manchava de tudo
Meus espasmos sem controle
Teus grunhidos abafados por um pano na boca
Meus gemidos roucos que pingavam suor
O orgasmo sem repetição (?)
– Foi a minha melhor trança!
Chego a coçar-me de tanto desejo...
Em meus sonhos vou repeti-lo muitas vezes
Contudo, acredito que não podemos fazer o mesmo fora deles
Então, vamos aproveitar profundamente essa única vez na vida real?