Ignorando os avisos de nao entre, as cinco crianças pularam a cerca viva e adentraram na propriedade. Dizia-se que ela estava abandonada há muitos anos, mas ainda era alvo de curiosidade e mistério.
Além da cerca ficava um amplo terreno, que parecia um deserto exceto pelas pequenas flores aqui ou ali. Flores estranhas, por sinal.
A propriedade a frente é um castelo muito antigo, conservado apesar do tempo, pois era mais velho que a cidade. Mas uma estranha névoa pairava sobre ele, como se dissesse não passe. Para as crianças aquilo era um convite.
Elas entraram pela porta de madeira escura, que se fechou com um gemido. Elas agora pareciam ter caminhado por horas, mas uma delas pareceu reparar que as paredes pareciam sempre iguais. De um vermelho-sangue intenso.
A primeira delas caiu. As outras nem notaram. O que havia ali naquela atmosfera? Uma flor nasceu.
As outras crianças foram avançando, mas seus passos pareciam cada vez mais distantes.
Outras flores nasceram.
A distancia ele observava. Aquele que acolhia a todos por nunca ter descansado.
Nem vivo...e nem morto...