"Pouca, mas amena.

Com a saia cor de sol rodava

com os brancos cor de neve bailava

sem conhecer o mundo que cercava a casa

passava iludida cantando

que a vida era maravilhosa

que tudo no mundo era bom

que cada um tinha o mesmo tom

Sua família, bem parecidinha com as da vizinhança

todos tinham os olhos cheios de esperança

mas, quando Poclamena foi ao curral

os revoltosos saíram

e foram destruir seu mundo perfeito.

Entoava as palavras aos filhos dos escravos libertos

mas a voz já não era a mesma

como poderia viver num mundo de plena igualdade?

Onde o pobre enriqueceu."

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