The Bloody Beauty (Em Andamento)
Vitória Turbiani
Usuários Acompanhando
Tipo: Romance ou Novela
Postado: 18/05/18 18:20
Qtd. de Capítulos: 1
Cap. Postado: 18/05/18 18:20
Avaliação: Não avaliado
Tempo de Leitura: 5min a 6min
Apreciadores: 5
Comentários: 4
Total de Visualizações: 1054
Usuários que Visualizaram: 12
Palavras: 829
[Texto Divulgado] "Não Pare de Olhar" Uma mulher, isolada em seu apartamento, começa a acreditar que está sendo observada por alguém no prédio em frente. A paranóia começa a crescer levando o limite entre sanidade e loucura se tornar cada vez mais tênue.
Livre para todos os públicos
The Bloody Beauty
Notas de Cabeçalho

Oi pessoal! Tudo bem?

Cá estou eu com uma criação e espero de coração que eu consiga terminar essa história. Admito que me baseei muito em um anime que eu gosto muito chamado Tokyo Ghoul para criar meu amado Alexander, porém a história não terá traços do anime em si (talvez alguns personagens tenham alguma semelhança com outros personagens de animes e filmes, por que eu me inspiro muito nessas coisas). O enredo da história se passará em uma Berlim bem avançada, no ano de 2076. Portanto, tomarei a liberdade de descrever como eu bem entender a cidade, já que muita coisa durantes esses anos mudaram - a começar pela capacidade de criação de humanos artificiais e entre outras coisas.

A todos que foram ler, eu desejo uma sangrenta leitura e já aviso que possivelmente pegarei pesado (ainda mais do que o prólogo) no decorrer da trema. Então, caso não se sinta muito bem com esse estilo de história, recomendo que não leia.

Beijos e vamos lá!

História postada também no Wattpad e no Nyah!

Prólogo Obra de arte

04 de Abril de 2076, Berlin, Alemanha.

22:30 pm, Segunda-feira.

Alexander caminhava lentamente pelas ruas de Berlin. Seu rosto estava, de certa forma, sereno. Ou pelo menos, era isso que ele deixava transparecer para as pessoas que o observavam por alguns míseros segundos. Ele ria por dentro, imaginando o quão inúteis e imbecis eram os humanos. Enquanto isso, os olhos esverdeados vagueavam a procura de uma presa. Estava faminto por prazer – o prazer que apenas gritos de desespero e dor, além de sangue jorrando por todos os lados, eram capazes de satisfazer.

Foi, então, que seu olhar pousou sobre um casal que estava claramente tento uma séria discussão. A garota estava aos prantos e o homem vermelho como um tomate. Enquanto observava, Alexander fixou os olhos na mulher; ela era mais frágil e com certeza seria uma presa fácil. Contudo, estranhamente mudou de ideia ao ver o homem estapear a moça. Trincando os dentes, recuou um pouco, adentrando em um beco, e tirou sua máscara do bolso de sua calça negra colocando-a em seguida.

Em meio às trevas do beco sem saída, Alexander esperou pacientemente. Enquanto isso, estalava os dedos de sua mão destra usando o polegar direito. O som dos ossos se deslocando faziam-no se sentir bem. Em seguida, voltava o osso pro local e repetia o procedimento. Parou assim que percebeu que o homem caminhava para longe da mulher e ela sequer tentou ir atrás dele.

Andou, então, até onde os dois estavam e olhou para o chão. Havia algumas gostas de sangue e aquilo fez com que olhasse para trás – na direção em que a moça tinha ido. Virou, então, o corpo para a direção contrária e começou a andar em direção ao homem. Iria tortura-lo o máximo que pudesse antes de, enfim, ser misericordioso.

Não demorou muito para encontrar sua vítima. O homem praguejava alto e xingava sem pensar duas vezes a mulher. Aquilo estava irritando Alexander, fazendo-o ter que cerrar os punhos para não pular de vez em cima do ser a sua frente. Até que, então, o homem parou e olhou para trás; encarou Alex com ódio, como se estivesse desafiando-o a ataca-lo. Alexander, no entanto, permaneceu parado.

— O que está fazendo parado aí, pirralho? Acha que me assusta com essa máscara?

O homem, então, deu dois passos em direção à Alex, contudo, hesitou e recuou ao ver o brilhante e mortífero olhar avermelhado do rapaz de cabelos platinados. Incapacitado de gritar, por que todo o ar que possuía nos pulmões fora esvaído num susto súbito, o homem virou-se e tentou correr o mais rápido possível para longe dele. Do monstro.

— Lixo. — Alexander o observou e riu. A risada era, de certa forma, grotesca e completamente psicopata.

Atrás de si, quatro patas avermelhadas, semelhantes às de uma aranha, formaram-se – cada qual medindo, naquela situação, dois metros. Apoiando-as no chão, pegou impulso e jogou-se em direção ao homem, como uma bala prestes a estourar o coração de alguém. Ao chegar em seu destino, segurou a cabeça do homem com uma mão e arremessou o corpo dele contra o chão. Em seguida, agachou-se e observou o humano tremendo loucamente de medo.

— Vocês, humanos, são patéticos. Sequer servem para um pouco de diversão. — Alex dizia enquanto pegava uma das mãos do homem e quebrava dedo por dedo. — São piores que lixo, na verdade. E você vai ter um fim especialmente doloroso, sabe o motivo? Vamos, me divirta um pouco, responda.

O homem apenas gritava e chorava de dor. A cada osso quebrado de seus dedos, ele rezava silenciosamente para que a morte o buscasse. Contudo, no fundo, ele sabia que iria ser algo doloroso. Já tinha ouvido falar de um serial killer que assombrava Berlin fazia um tempo e, agora, ele estava cara a cara com o psicopata.

— Verme. — Alexander, então, quebrou a munheca do homem e, fazendo ainda mais força, arrancou a mão dele. — Estou falando contigo, será que não pode ter a dignidade de me responder?

Ele esperou por uma resposta e acabou frustrado conforme notava que aquela vítima sequer implorava por misericórdia. Agachou-se novamente e, segurando a mão amputada do homem, enfiou-a na boca do sujeito.

— Ah, que indecência a minha. Perdoe-me. Não notei que estava com a boca cheia e, por isso, não conseguia falar comigo. — Alex riu, levando a mão até seu olho esquerdo. Então, passou a observar novamente o homem. — Vou acabar com você, seu lixo.

Sem esperar mais, Alexander Van der Hout simplesmente destroçou o corpo do homem que sequer sabia o nome. As patas avermelhadas fizeram todo o trabalho, conforme Alex as moldava conforme sua vontade. Seus olhos brilhavam de êxtase e sua risada tornava-se cada vez mais sonora e psicótica conforme o sangue espirrava em si mesmo. Ao terminar, lambeu os resquícios do líquido escarlate que respingara em seus lábios e voltou a andar. Caminhou para longe do local, sem sequer se importar com toda a sujeira que fizera.

Aquilo, para ele, era sua obra de arte.

❖❖❖
Apreciadores (5)
Comentários (4)
Postado 31/05/18 03:27

Inspirado em Tokio Ghoul, um assassino não humano que tem um ar sadicamente cômico, palavras muito bem usadas para me causar alegria, ansiedade e sensações dormentes em minha pernas... Olha... Isso promete!

Tá FODA!!! PARABÉNS

Postado 08/02/19 19:38

MANDA MAIS QUE EU TÔ AMANDO! FODA DEMAIS!

Meus parabéns ♥

Postado 31/03/19 16:34

Oh. Até que enfim uma obra sua pra mim ler, vi. Está perfeita, as descrições, o clímax, a ambientação. Continue assim. Super apoio

Postado 14/02/21 01:36

Saudosa Srta Turbiani, o que diriam os futuros criminosos que a senhorita atualmente deve estar prendendo se soubesse do seu talento para a Academia da Carnificina? Decerto tremeriam tanto ou mais que aquele lixo humano que nosso sádico protagonista dilacerou sem hesitar...

É muito triste saber que uma obra com tamanho potencial tenha sido vitimada pelo limbo de sua ausência, Srta Turbiani... Que pena...

De todo modo, meus mais sinceros parabéns, a sua narrativa ficou muito FODA!

Atenciosamente,

um ser lixo ao ao seu próprio modo, Diablair.

#AD01

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