Eu não encontro meu lugar longe do seu peito
um encaixe perfeito que até mesmo eu não compreendo
Os jovenzinhos amantes, eles nos veem dançar na rua
reconhecem que temos a alma nua e que,
mesmo assim, não somos um só
Somos tão diferentes, divergentes e contentes
por nos acharmos num mundo tão mau
Eu me lembro bem
quando te vi a primeira vez,
logo eu soube que seríamos aquilo que chamam de anormal
Eu te tenho e você me tem, morando no seu peito
você me tem e eu tenho a gente
E essas são palavras que eu já repeti
Mais de mil vezes em outros poemas que guardo aqui
Mas é que quando a noite fica quente,
O mundo fica mais abrangente
e de repente, só cabe a gente
noquetodoschamamdeamor.