Dae respirou fundo, seus olhos miraram a garrafa meio vazia ao seu lado e no copo meio cheio do outro. Suspirou cansada.
Uma figura alta sentou-se ao lado, pegou o copo e bebeu o resto do líquido. Dae levou o cigarro a boca, tragou e sorriu.
— O copo estava meio cheio, mas você conseguiu deixá-lo vazio. — apontou. Dean a encarou confuso.
— E? — encheu o copo, quase o transbodando.
— E agora quase transborda. — sorriu amarga.
— Não entendo onde quer chegar.
“A lugar nenhum” quis dizer, mas nenhum som saiu. Não sabia como explicar o que sentia. Porque, por mais que quisesse dizê-lo, como iria exemplificar que em si transbordava o vazio?
— Ah, sei lá. — cansou-se. — Esquece.