Terra de Ninguém
Nazarick
Tipo: Conto ou Crônica
Postado: 11/03/18 00:43
Editado: 11/03/18 00:45
Gênero(s): Drabble Reflexivo
Avaliação: Não avaliado
Tempo de Leitura: 35seg a 47seg
Apreciadores: 4
Comentários: 4
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Usuários que Visualizaram: 7
Palavras: 95
Livre para todos os públicos
Notas de Cabeçalho

Olha eu de novo :3

Capítulo Único Terra de Ninguém

Deserto de sal.

Árido, quente, seco, sem vida, sem cores, sem flores.

Terra de ninguém.

Coração.

Não bate, não vibra, não se aquece, não deixa entrar e nem tenta.

Terra de ninguém.

Humanos.

Maus, egoístas, individualistas, preconceituosos.

Secos como um deserto árido cujo coração só bate e vibra por si mesmos.

Continuam sendo.

Terra de ninguém.

O grito congelou na garganta, o pedido por socorro ignorado.

As lágrimas amargas marcam a pele.

Soluço entalado, a dor latente de quem vive em:

Terra de ninguém.

Multidões caminham.

São efêmeras existências.

Habitantes desta deserta Terra de ninguém.

❖❖❖
Notas de Rodapé

Espero que tenham gostado <3

Apreciadores (4)
Comentários (4)
Postado 25/03/18 19:13

Você escreve muito bem! É incrível o jeito que você se expressa. É tão poético, tão cheio de sentimentos, que fico até assustada! Desculpe se soou como ofensa, mas não tenho palavras para expressar o que sinto lendo seus textos! Esse foi um conto muito bonito, apesar de curto. Está de parabéns!

Postado 19/10/21 11:34

Intenso e marcante!

Obrigada por compartilhar conosco.

Postado 19/10/21 13:36

"Maus, egoístas, individualistas, preconceituosos. Secos como um deserto árido cujo coração só bate e vibra por si mesmos." - Essa foi uma das melhores definições de ser humano que eu já li em toda minha vida.

Infelizmente somos esse tipo de criatura... Mas ainda assim, essa foi uma forma bem poética de descrever a podridão da humanidade...

Gostei muito!!

Um abraço <3

Postado 19/10/22 00:06

O lirismo desses versos é potente e vai atingindo demasiadamente o leitor conforme a leitura avança. Há uma crítica que permeia os versos que vem exposta com potência pelo eu poético e torna-se impossível esquecer essa obra.

Obrigada por compartilhar conosco!​​​

​​Parabéns ♥