É um nó que aperta a garganta. Uma dor que sufoca e mal trata o coração que bate em desespero. Quero correr, fugir, gritar, implorar para que essa dor vá embora, para que essa sensação de que tudo desmorona aos poucos me abandone. Mas não é tão fácil, não quando preciso maquiar meu rosto com um riso falso, um riso que não chega aos meus olhos que insistem em olhar um horizonte vazio. Olhos que insistem em enxergar um futuro que jamais se fará verdadeiro. Essa incerteza me açoita dia e noite em uma tortura constante e impiedosa, impiedosa demais.