Estava escrito em meus olhos a angústia que eu sentia, a tristeza que me consumia pouco a pouco, assim os cigarros que me preenchiam quando eu os fumava a procura de algum alívio.
Me afundei no niilismo, sem qualquer crença de importância e agora agarrava-me em qualquer coisa que pudesse encher meu peito de esperança novamente, na fé de encontrar algum sentido a minha vida. Pois o que sobrou de nós não era o suficiente para suportar a dor que jazia em mim, porque tudo ruiu e caiu direto no finito vão do meu peito.
E talvez isso preencha o inaperto que levo comigo; pois estou cansado de ser esse vazio, de não sentir nada e, ao mesmo tempo, de sentir tudo.