“Se apaixonar”
Os franceses chamam de “La Petit Mort”, a pequena morte.
E não é que os dramáticos filhos da puta comedores de lesmas tem razão?
Amar é mesmo como morrer, é como morrer e ir pro inferno.
Quando eu te vi, eu me apaixonei, e você sorriu, porque você soube.
Você sorriu um sorriso que me descadeiraria da li pra frente e para todo o sempre.
Sempre me disseram que pra fazer uma garota se apaixonar por você, basta fazê-la rir, mas toda vez que você ria, era eu quem me apaixonava.
Por que foi conhecer você que eu comecei a acreditar.
Acreditar em amor e luxuria e sexo e romance. E a não querer que tudo se adicione num equação perfeita.
Com você, eu quero bagunça. E caos.
Eu quero alguém para ser completamente louca com e para.
Eu quero sentir paixão e calor e suor e demência. E eu quero cartões, flores e cupidos e toda aquela baboseira.
Com você, eu quero tudo.
Você é essa coisa terrivelmente real em um mundo terrivelmente falso.
Uma explosão de felicidade num mundo de prazeres momentâneos.
E eu passei tempo demais nesse mundo.
Passando muito tempo e procurando por afeição em espaços rasos. Eu queria mergulhar no amor, mas em minha vida eu estava cercada por poças. Dando á pessoas pedaços de mim que elas não mereciam, e deixando-as me machucar por que era isso que eu achava que merecia.
Mas quando eu parei de forçar peças diferentes de um quebra-cabeça incompleto juntas, uma vez que eu abri mão de toda a raiva que estava estocando nos talhos que decoravam meu coração.
Eu conheci você.
Eu olhei em seus olhos, e neles eu não vi o ideal de perfeição que eu vinha buscando, a farsa de uma conexão encantada que eu cansei de ver em telas de cinema e fantasiava em ter.
Não.
O que eu vi foi alguém que iria lutar por mim e me proteger e me ouvir e ficar comigo apesar dos destroços em meu histórico.
Em você eu vi... lar.
Ou seja lá o que seja lar, é você, você é o meu lar.
Você é “Ela”.
Você é o que quando me perguntam o que me faz feliz, quando me perguntam o que eu quero, quando me perguntam quem que está sempre na minha cabeça, eu apenas aponto e respondo:
- Ela.