Merry Blood Christmas
Hiryuu
Tipo: Conto ou Crônica
Postado: 20/12/17 12:29
Avaliação: Não avaliado
Tempo de Leitura: 4min a 6min
Apreciadores: 4
Comentários: 3
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Palavras: 787
Não recomendado para menores de doze anos
Notas de Cabeçalho

Já que fui "intimado" a escrever.... Espero que gostem...

Capítulo Único Merry Blood Christmas

- Tem certeza que isso é uma boa idéia?

- Vai dizer que estás com medo?

- Deixe ela... vamos fazer logo isso.

A clareira era iluminada pelas tochas, permitindo ver pouco além do círculo. Os quatro deram as mãos, e Jona começou :

- Ó espíritos que vagais em meioa nós, vós que estão presos sem descanso, Aceitai nossa oferenda e mostrai vossa presença. Neste dia que o véu torna-se frágil, dai-nos um sinal.

A fogueira no centro foi acesa, e cada um jogou nela sua oferenda: frutas, carne, vegetais e tecido. Entoaram um cântico antigo, e aguardaram. Nada.

- Mostrai um sinal de vossa presença, respondei nosso chamado.

Nada. Logo, desistiram.

- Eu disse que essa estória de Samhain era besteira.

- Ah, mas foi divertido.

- Não sei pra quem...

- Esqueçam isso. Vamos apagar a fogueira e ir no Mac. Estou faminto.

Ninguém notou que, após saírem, as cinzas da fogueira subitamente se acenderam...

54 dias depois...

- Ainda não acredito que vamos passar o Natal em Nova York.. Parece um sonho!

- Nada como um Natal branco, hein Simone?

- Essa cidade é sempre tão linda nessa época. Foi ótimo nos convidar, Marcos.

- Sem problema, Tamara. Nós quatro merecemos um tempo juntos, já que vocês vão se mudar ano que vem.

- Mas não vamos perder contato.

- Espero mesmo que não, senão vou cobrar as passagens depois.

Todos riram , e voltando para o hotel, os quatro amigos logo foram para a cama, para aproveitar a noite de Natal depois. Mas...

- Faça! A culpa é sua! Você nos prendeu aqui!

- Não! Eu não queria...

- Faça!

- Não! Não!

- Jona! Jona! Acorde!

- Hã? O quê? Tamara?

- Outro pesadelo?

- Eu... Acho que sim...

- Já faz um mês que isso começou... Tem que ver um médico...

- São só sonhos ruins... Vai passar.. Não se preocupe... Que horas são? Quase sete? Melhor tomarmos um banho que Marcos e Simone devem chegar logo...

- Feliz Natal!

-Feliz Natal! Vamos trocar os presentes antes de sairemos?

- Como quiserem. Jona, esse é nosso pra você.

- De todos vocês? Deixe-me ver...

Embrulho aberto, um brilho prateado logo foi visto.

- Uma.... Uma adaga celta?

- Sabemos. o quanto você é maluco pod coosas celtas. Não foo facilde achar...

- É linda... Poxa, obrigado! - agradeceu Jona, pegando a adaga na mão. Porém...

- Faça! Use-a! Liberte-nos! A culpa é sua! Liberte-nos! - as vozes começaram a ecoar em sua cabeça.

- Jona? O que foi? Jona?!?

Os amigos deram um passo para trás, quando Jona olhou para eles, com os olhos vermelhos e uma expressão desvairada no rosto.

- A culpa é minha! Devo libertá-los! - gritou Jona, ao mesmo tempo que saltou, atingindo Marcos no pescoço. O sangue esguichou, e o amigo ainda tentou falar algo, mas logo caiu ao chão.

- Jona!! - as amigas gritaram, mas isso apenas tirou o jovem do transe causado pelo sangue, e ele agarrou Simone pelo cabelo, cravando a adaga em sua barriga. Ela murmurou algo, então ele a jogou na parede e começou a esfaquear repetidamente seu peito. O quarto já estava completamente manchado de sangue, e uma grande poça se formava...

- Jona! Pare com isso! - gritava Tamara, mas era inútil. Quando Jona se virou para ela, ela avançou para a porta, abrindo-a e saindo em disparada pelo corredor.

Jona logo seguiu atrás, causando um frenesi no hotel, ele todo coberto de sangue e com a adaga na mão. Logo saíram para a rua, e Tamara avançou em meio ao trânsito, com Jona em seu encalço. Os transeuntes olhavam apalermados a cena. Logo, adentraram no Central Park. Em certo momento, Tamara escorregou na neve, e Jona a agarrou.

- Por que está fazendo isso??

- Eu tenho que fazer! Preciso libertá-los! Preciso fazer parar!

Jona então esbofeteou a namorada, e com a adaga cortou sua roupa, deixando praticamente nua. Enquanto ela chorava, ele, com um grito inumano, cortou-lhe a barriga, fazendo suas vísceras caírem na neve. Em seguida, beijou-a, e cortou sua garganta.

Lá estava ele, parado no meio da praça. O sangue ainda escorria da faca em sua mão. Seu rosto estava todo banhado em sangue, assim como boa parte de seu corpo. A seus pés, a oferenda mostrava, desnuda, suas entranhas. Ao redor, o povo observava. Alguns vibravam pelo espetáculo, outros pareciam não acreditar, e uns poucos vomitavam devido ao que acabaram de presenciar.

Ele golpeou o peito dela e, com esforço, arrancou seu coração, erguendo-o aos céus e clamando aos espíritos:

- Aceitai, ó senhores da vida e da morte. Aceitai este sangue que derramo por vós. Aceitai esta oferenda que trago a vós. Aceitai e perdoai o mal que lhes causei!

A polícia chegou, mas, quando ordenado a largar a adaga, Jona apenas sorriu e, sem pestanejar, cortou a própria garganta. Lentamente caiu, por sobre o corpo da namorada, formando os dois uma mancha escarlate na branca neve...

❖❖❖
Notas de Rodapé

Se está bom? Nem idéia... Revisado? Kinda... Mas, taí...

Apreciadores (4)
Comentários (3)
Postado 22/12/17 00:17 Editado 22/12/17 00:18

Olá.

Caramba. Mexer com o que não se conhece e que parece ser potencialmente perigoso é sempre um problema. E uma prova disso, é o triste fim dos personagens desse conto, os quais foram alvos do mal em pleno Natal.

Isso é deveras horripilante!

O enredo está muito bacana, no entanto o português e a estruturação dos diálogos ficaran meio aquém. Acho que faltou uma revisão, hehehe.

Parabéns pelo texto, obrigado por compartilhar e boa sorte no desafio!

Postado 22/12/17 00:26

Agradecido pelo comentário e, de fato, contando escrita, revisão, capa e postagem, foi pouco mais de uma hora, tudo no celular, rsrs, então provavelmente escapou algo, mas, faz parte...

Enfim, o desconhecido nos chama, mas seu chamado nem sempre deve ser respondido.... Se bem q foram as personagens que chamaram, então têm que se lascar mesmo, rsrs

Uma vez mais, obrigado

Postado 22/12/17 01:54

Será que eu amei? Quando o assunto é espíritos e assassinatos, com certeza, eu adoroooooo.

Parabéns pela obra e boa sorte no desafio!

Postado 23/12/17 00:22

Melhor que espíritos e assassinos, somente espíritos assassinos, rsrs

Obrigado!

Postado 24/01/18 00:06

Para começar, acho que “intimado” não é bem a palavra certa. Ameaçado seria algo mais condizente com a realidade, não?

A ideia é realmente muito boa. Espíritos e assassinatos. Uma combinação melhor do que essa é bem difícil de se achar. O problema foi que faltou um pouco mais de Natal nesse Halloween tenebroso.

Eu sou quem mais sabe que tu praticamente não tens tempo nem de dormir, então nem vou falar nada sobre revisão e afins, pq né? Complicado.

Gostei do texto. Foi bem divertido de ler (Dark Yvi praticamente deu pulos de alegria).

Parabéns e muito obrigada por ter participado! :)

Postado 24/01/18 00:41

"Ameaçado" seria meio forçação de barra...... Eu acho....

Bom... Teve neve, presentes... Mas, pensando agora, se ele tivesse pego uma árvore de Natal e saído batendo no povo teria sido interessante..... Enfim...

Brigadaum pelo comentário, e pela compreensão, minha anjinha. Quem sabe eu acabo participando do próximo, né?

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