Eis que agarro-me
Aos teus lábios pulcros
Aos teus gritos mudos
Aos teus olhos cegos.
Eis que agarro-me
Aos teus pés, meu amado!
Agarro-me aos teus sonhos,
e te sigo pela tua jornada.
E eis que esqueço-me
De meu passado fútil
Das minhas vãs alegorias
Pois hoje, basta a mim
Viver-te a cada dia
E sentir sua pele macia
Esquentando meu coração