Sente-se ao meu lado,
Me dê um abraço,
Sua coluna está cansada
De tanto levar esporro
De gente que dá nojo,
Né moreno?
E seus olhos pretinhos,
Poxa, eles perderam a vida,
Estão fundos
Como dois bueiros,
Mas eu gosto é de vê-los sorrindo,
Gosto de ver as marcas
De alegria
Ao lado da sua boca,
Gosto de ver seus dentes
Todos brancos em linha reta,
Vai, por favor,
Sorri.
Se não for por você,
Pelo menos sorria por mim.