Seus olhos transbordavam ódio
Seus punhos serrados tremiam
Seu sorriso insano assustava
Seus impulsos o controlavam
Cada vez que lembrava do episódio
Era possuído por seus demônios
Monstros tão monstruosos
Quanto os que se ajoelhavam perante si
Almas manchadas de carmim
Transbordando em agonia
Implorando por piedade
Suplicando por perdão
Nunca o teriam
O que foi feito, feito está
O tempo não vai voltar
A alma inocente não retornará
A justiça deve ser feita
Os atos devem ser julgados
Condenados e não inocentados
Ao abismo sentenciados
Por corromper e findar
Uma alma inocente enforcar
Um corpo sem vida enterrar
Sentenciado à morte será
Olho por olho, dente por dente
Com a mesma falta de piedade
E muito mais brutalidade
Queimem no inferno pela eternidade!