Eu não tenho nome
longe da tua boca!
Eu não tenho mais versos,
eu me encontro
rouca;
Minha voz propaga
no vazio sentimento.
Meu amor vago,
vaga pelo inferno gélido...
E o frio congela
as lisas lágrimas e de tão pesadas
que são elas,
quando morrem na bochecha,
não deixam o coração leve:
Apenas amortecem os meus gritos
Me deixando morrer aos prantos.
Longe de um amor que,
de tanto me causar encanto,
Causou-me também pesadelos [tantos]
Que de tão impossíveis pesam
em minha alma,
Porém, me deixam aliviada
de ao menos tê-lo
Como matador em meus sonhos...
Ao menos eu o tenho,
Pelo menos... Enquanto durmo.
Me leve. Antes que eu acorde.