De todas dores, feridas, rancores
De todos os amores, cores de flores
De toda singela, bela harmonia
De toda quebra, queda profunda
De toda união, passava à paixão
De todo estado, espírito ingrato
De toda alma, decente e calma
De todas as velas, queima e fogo delas
Toda humanidade, perante a mocidade
De toda vida que encerrada é nada
Pensei em loucura,
Em qualquer estado e estatura
Amar é amar a ti
E, a ti, amar é existir
Sem lucidez ou luz
É viver a cima da existência
É existir independente da relutância
Que o corpo possui, em morrer, ânsia.