Entre seres humanos, prossigo desejoso
Em destruir-lhes os corpos, banhando no sangue:
Com os horrores na carne e no osso,
Ainda há muito o que se possa destroçar.
E quando sua vez chegar, eu juro,
Uma inédita tortura irei providenciar:
Como fogo na combustão de algo impuro,
À força eu irei lhe penetrar
Com objetos imundos e degustar os dolorosos lamentos
A todo instante, na exatidão do seu tormento;
Extrapolar as riquezas de seu mais íntimo sofrer
E nele reviver,
Mesmo que isso venha a acabar
Antes do tempo, pois sempre carrego
O ódio, que permanece no olhar
De quem, como o próprio Diabo, é insaciável em piorar...