Realidade fria, vazia, repleta de dor
Ódio que desce nas gargantas secas de miséria
Que mata a sede de maldade e movimenta os cruéis
Que hidrata os sem coração e fortalece a mente dos fracos para a ruindade
Um sentimento amargo que se mistura no sangue podre de injúria
Sangue ruim que lubrifica as engrenagens da ruindade
Que modifica o bom e deturpa o bem conhecido
Que tinge de preto o coração puro e o transforma para sempre
Os desejos reprimidos, a mentira encoberta e a escolha fria
Não há coração bom, não mais.
Apenas cascas vazias de pessoas-monstros vivendo um mundo seco
Tão seco quanto o deserto das almas imundas do inferno
Viver pelo seu próprio egoísmo
A busca pela recompensa imaginária que atropela vidas
Por meios indignos, falidos, "mal-vindos" e pelos bons desconhecidos
Apenas porque eles não se sentem alguém tão ruim assim...