Por seres vazios, sigo envolto
Desalmados corpos, vagando em transe
Com seus amores por carne e rosto
Já que não há nada mais que se possa amar
Há muito tempo procuro
O que encontro em suas palavras
Luz que ilumina um mundo escuro
Tão cheio de pessoas escassas
Desejo apreciar cada segundo
Imerso em seus vastos pensamentos
Explorar as belezas de seu mais ínfimo ser
E nele, viver
Mesmo que este venha a mudar
Não temo, pois levo junto a mim
O amor, que cresce no olhar
De quem, entre rasos lagos, é profundo mar