Eu não tinha como ajudar. Não havia mais nada que eu pudesse fazer além de observar. Eu apenas fiquei lá, completamente paralisada ouvindo o pranto de uma mãe mergulhada em desespero e agonia e o último suspiro de um bebê que nem ao menos teve tempo ou forças para abrir os olhos pela primeira vez.
Aquela foi a cena mais triste de toda minha vida. Nenhum filme sequer poderia chegar perto de demonstrar toda aquela emoção, toda a tristeza e desamparo. Foi horrível, mas uma hora chegou ao fim e eu percebi que não senti absolutamente nada por tudo aquilo.