No vazio de sua ausência
Sobrevivo, sem temor
Em minha vã subsistência
Nesse mundo meio sem cor
Onde o vento sopra sem força,
O azul do céu não é visto,
E a vida, nem tem tanta graça
Mas segue, e eu, resisto
Sem abraços calorosos
E lágrimas de dor,
Sem dias chuvosos
E noites de amor
Onde a morte que perdura
Nem parece tão escura
E tenta, quem procura razão
Neste viver, sem coração