A faca não cortou
Percorreu todo o braço
Acariciando a pele branca
Quase sussurrando uma melodia
Como se estivesse em transe
E não fosse feita para seu fim
Era delicada além do normal
Não queria machucar
Ferir ou estraçalhar
Muito menos desmembrar
Passou por ali com apenas uma função
Um lembrete sutil
De que não deveria passar de pensamento
Não foi feita para o fim imaginado
Carne humana não era sua especialidade
Era um instrumento post-mortem
E não a foice da tão fantasiada Morte