O mundo esperou seu nascimento para desabrochar a parte bela da vida. Quando você sentiu o ar em seus pulmões pela primeira vez, a Terra estremeceu e os ares possuíam realces de doçura com pinceladas de sofrimento. Sim, querido, a vida infelizmente nos mata com sentimentos.
Quando você deu seus primeiros passos, o mundo deu um grande salto para se aventurar e viver sem consequências. Ele era uma caixa de surpresas com instinto aventureiro. E por que não seria? Afinal, tendo como inspiração a essência de tua alma, qualquer aventura torna-se mortal e, ao mesmo tempo, extraordinária.
Quando pela primeira vez você sorriu, as estrelas decidiram cair do céu somente para ver com maior primazia os músculos de teu rosto se exercitarem. Invejo-as, pois foram privilegiadas de apreciarem a expressão mais bela que vagou por essas bandas.
Quando você chorou, os pequenos rios tornaram-se imensos lagos e depois, infinitos oceanos. A tua tristeza, formou um horizonte admirado com explendor por divertidos espectadores quando vão à praia esquecer os problemas. Tuas lágrimas afogam a dura realidade de alguém que morre asfixiado por conflitos.
Quando você cresceu, os continentes foram criados e se espalharam por várias direções com pequenos vestígios de tua passagem. A Terra tornou-se amigável tendo sua presença vagando por ela e passou a ver com mais simplicidade qualquer fato metafísico e indecifrável.
Quando você decidiu ser você, eu descobri que queria ter lhe conhecido desde sempre e que me sinto extraordinária e infinita como a Terra, todas às vezes que vejo o universo de teu olhar.