Meu coração batia forte no peito,
eu não sabia se estava feliz ou com medo.
Seu sorriso que de longe parecia alegre,
na verdade era amargo.
Tão amargo que os dentes doíam
e o queixo tremia.
-Rá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá,
ouvia-se por todo o local.
Era o som que fazia os dentes,
quando batiam uns nos outros.
Por algum motivo,
eu sorria e tremia.
Meus olhos ardiam por estarem muito tempo abertos,
mas sedeariam as lágrimas.
Presa, agora nesta sala...
Eu jurou que escuto cochichos,
todavia, eu estou sozinha...
Presa em uma ilha sem volta.
Vazia, tanto na alma,
quanto vida.
"A esperança é a última que morre".
Disse, uma vez aquela que eu chamei de mãe.
Minhas mãos arranham a pele do meu peito,
quando lembro que eu não tenho esperanças.
A faca que me torturava,
agora eu a domino:
Quem poderá parar o monstro que se libertará?
Sem pensar, eu vou te achar
para aquela batalhar terminar...
Por isso, imploro: Você deve se preparar.