Por medo (Em Andamento)
Shizu Devastir
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Tipo: Romance ou Novela
Postado: 29/07/17 04:23
Editado: 06/08/17 19:33
Qtd. de Capítulos: 3
Cap. Postado: 29/07/17 04:23
Avaliação: 8.73
Tempo de Leitura: 3min a 4min
Apreciadores: 3
Comentários: 2
Total de Visualizações: 1060
Usuários que Visualizaram: 13
Palavras: 501
Não recomendado para menores de doze anos
Por medo
Notas de Cabeçalho

Eu sinceramente queria uma capa mais... não sei... mais eu.

Depressão... ;--; não consigo achar imagem que realmente me agradem.

Espero que tenha uma boa leitura.

<3

Capítulo IX Uma história velha

Em um mundo, mais mágico que a nossa Terra; no hemisfério norte ao sudeste do mesmo. Uma pequena vila com poucos caçadores, vários agricultores, três ou dois bares e uma taverna, um curandeiro que também era o padre ou algo assim, e várias outras classificações para essa gente.

Viviam, razoavelmente, felizes.

Suas casas simples que agradam os olhos de quem as observa por algum tempo, não muito longo, pois a beleza estava no fato de tudo ser tão limpo e harmonioso, eventualmente, os sorrisos que nos rostos sujos ou suados ou sujos e suados carregavam eram de tranquilidade e gentileza.

Esse povo guerreiro orgulhava-se de seus poços de água subterrânea, sendo cinco no total. Os quatro poços menores ficavam nas pontas da vila; a dez metros das casas, podendo cercar o local de poço a poço sem comprometer as casas ou os prédios. Por fim ou começo, o maior e fundador, poço Pai ficava no meio de tudo, por isso o nome.

A leste do conjunto de moradias, uns trinta metros, ficava uma floresta abundante. As mais diversificadas plantas estavam bem ali; aves, mamíferos, roedores, repetíeis e outros tantos conjuntos de animais, faziam daquela maravilha seu lar. Pouco era tirado da vida selvagem que estava sempre ao alcance dos moradores daquela vila, porém não ocorria por amor a tudo – essa é a verdade – e sim por medo misturado com um pouquinho de nojo ou o contrário.

O medo pode ser compreensivo, já que olhando melhor a floresta mais a dentro era escura, ecoante, úmida; resumido: tinha um ar de crueldade e terror. Quanto mais a dentro, pior as condições ficavam, menor quantidade de luz – como se a noite reina-se ali durante as vinte e quatro horas – e mesmo que estivesse sozinho a sensação de que olhos te seguiam era indescritível. Talvez, por isso, tivesse tão poucos caçadores.

Naquele local, uma lenda ou uma história destorcida era sempre contada em volta da fogueira para simplesmente assustar as crianças e lembrar os adultos:

"A muitos anos atrás, nasceu aqui na nossa pequena vila.

Uma criança a maldiçoada.

Um bebé esquelético de braços longos e pernas de cavalo

foi retirado do útero de uma ruiva.

Ele era negro, mais negro que petróleo

e fedia a putrefação.

Seus olhos negros, só davam a entender

que aquela criatura era feita de um único material...

ESCURIDÃO.

Aquilo não era semelhante a nós,

era cria de uma bruxa.

Os nossos ancestrais a feiticeira, mataram.

Queimando ela viva no meio da cidade,

em frente ao poço Pai.

E o frágil bebé, o monstro que a ruiva bruxa pois no mundo,

a florestar entregaram.

Graças aos fundadores, a destruição e o mal foram evitados."

Mesmo sendo só uma história inventada – pelo menos era o que diziam ao terminar de conta-la – uma vez ao mês, a noite fazia juiz a lenda sendo a mais assustadora possível. Contudo, por que as crianças deviam ter medo? Os adultos sempre dizem a mesma coisa: " – É só uma história velha, para de bobagem. "

❖❖❖
Apreciadores (3)
Comentários (2)
Postado 18/11/17 17:25

Ora, ora, ora... O que temos aqui? Uma bela obra com potencial para um épico como os contos de fada ooriginais? Sim! Sim!

Srta Shizu, gostei bastante do cenário e (sem surpresa), especialmente da lenda antiga desse lugar anônimo onde a história se passa. Fiquei intrigado com o fato de não terem matado a criatura recém-nascida juntamente/assim como sua desfraçada mãe.

Ou será que tentaram e não conseguiram? Ou teria ela escapado para a floresta ao invés de ter sido abandonada lá? O quanto dessa história é verídica? Só lendo o restante da obra para saber, não é mesmo?

Existem alguns errinhos bobos que em nada prejudicam a leitura, todavia a obra em si me pareceu promissora. Espero que venha a dar continuidade a ela!

Parabéns!

Atenciosamente,

Um ser que também nasceu hediondo, Diablair.

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Postado 18/11/17 18:46

"Ora, ora, ora... O que temos aqui? Papai cruel, mas que horror!". Desculpa, mas lembrei de uma das músicas do filme O estranho mundo de Jack... HAHAAH.

Vou arrumar esses erros, afinal eles difamam ainda mais o meu ensino educacional.

Muito obrigado pelo comentário, fico feliz que tenha gostado; em preve terá mais capítulos (tenho que terminar esses meus romances e pagar uma divida...).

<3

Postado 02/11/18 15:50

Ora vejam só, minha amiga strigoi tem um enorme potencial para criar. Fascinado fiquei e continuarei a ler até o fim

Postado 02/11/18 18:55

Por favor, fique...

Agradeço o elogio e fico feliz que tenha gostado.

<3

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