Era uma menina,
criança,
talvez não tanto,
coloriu por onde andou.
Flutuava,
sorria,
chorava...
desesperava-se.
Sentia, afinal, era humana.
Tentava e errava, afinal
era viva.
Dizia que o mundo era
frágil e esquematizado
como uma teia de aranha.
Todos os pontos se conectavam
se entrelaçavam
se rompiam
e eram reerguidos.
Queria mudar o mundo.
Queria mudar o seu mundo.
Não sabia à quem escolher,
perdida em pensamentos,
memórias,
pesadelos.
Queria revolucionar o mundo...
Sonhar um pouco demais, talvez.
Ser o exemplo de uma geração,
porém,
ela ainda andava saltitando,
acreditando no mundo.