Nada pode aplacar a ira dos deuses que cansados deitam em nuvens
a espera do apogeu que se aproxima.
da era do gelo até a amálgama
nada restará de um amanhã que se aproxima
de uma próxima Hiroshima,
ou de uma translúcida luz de uma nova era.
que tenha hera em todo quintal
que todo quintal seja florido
que toda flor seja regada
e regada sendo, aplaque a ira dos deuses
e as nuvens chorem lágrimas de piedade
transformando enfim, nossa perdida humanidade
E que em bocas juvenis os sonhos voltem a percorrer o mundo,
pelas calçadas de pedras e pelas bocas dos cantores de festim,
anunciando novamente a vinda de um anjo pelo som de um clarim
Resgatando a tradição dos ancestrais que será o principio do que hoje é o fim.