Naquela fria noite regada a vinho
O entediado professor se embebia em seu cálice
Não mais podia contar o tempo
Tudo passava tão devagar
Quando até seus livros não mais o entretinham
Um barulho rompe aquele silêncio
A companhia que tocava na porta
Aos poucos se levantava
E se arrastava até ela
Olhava pela janela
Sem nem reconhecer que o espera
Quem és, e o que aqui fazes?
Perguntava ao reparar na beleza
Da pequena garota que se encontrava do outro lado
Sua pele parecia como uma pérola com tons de rubro
Seus cabelos como a própria noite dançando ao vento
Tudo coberta de um simples vestido branco com alças
Sou tua aluna de tarde
Poderia entrar tua casa?
Aqui está muito frio
Minha pene já fora castigada demais pela noite
Entres então ao meu lar
Preciosidade como essa não poderá mais ser castigada
Ele a levou para sua sala onde antes se encontrava
Sentava-se na direção contrária a ela, a olhando nos olhos
Tornando um pouco mais de vinho em sua taça
E de sua taça a sua boca
Com seu hálito impregnado
A perguntava mais uma vez
O que fazes aqui?
Como lhe disse antes
Sou tua aluna da tarde
E meus olhos se encantam
Todas as vezes que encontram aos seus
Sua fala é para mim muito preciosa
Que gostaria de ter mais da boca que a dizes
Se minha fala a vós foste preciosa
Você não teria os problemas
Que tens comigo
Dizia o professor a se lembrar
Finalmente de quem se tratava
E das provas rasas que entregava
E por isto que estou aqui!
Exclamava a pequena ao bater com a palma a mesa
Se levantando em apenas um susto
Logo que percebia que suas intenções
Não mais eram velas
Coloca a mão sobre a boca
Encabulada
Então por isto vindes?
Por motivo mais profano
Um capricho de estudante
Se achas que vindo até aqui
Seu problema resolveria
Estás muito enganada
E logo poderá abandonar minha presença
O senhor não entendes
Eu preciso resolver isto
Se não, não terei casa a morar, nem comida a comer
Tudo que eu sou agora depende se seu favor
E por isto estou aqui
Nem que precise entregar meu corpo a seus prazeres
Por tão pouco se prostitui
Se tão nova está apita a tais truques
Por que não abandonas seus pais
E da rua vives?
Tão bela como és
Comida não lhe faltará
Como ousa!?
Achas que faço isso só pelo dinheiro
Que meus pais me dão para permitir minha existência?
Prefiro mais viver como vivo entregando meu corpo a um
Do que cair a desgraça e entregar meu corpo a todos
De desgraça cairá sobre mim se me jogar
A tão baixa vida?
Vida baixa já vives agora
Se achas que poderá sempre resolver seus problemas desta forma
Vá agora, nada podes fazer aqui
Para que eu mude minha mente sobre a situação
Não devo cair ao pecado como ti
Se estás disposta a entregar seu corpo
Por que não entregou a alma aos estudos?
Tola eu fui até então
Superestimei minha capacidade
E deixei de ouvir suas palavras a longo tempo atrás
Mas agora não há tempo de resolver meus problemas
De uma forma mais honesta
A esperança já me abandonou a longa data
Por isto me abandono em seus caprichos
Tola você ainda é
Se achas que ao pecado cairei
Se desistirei de tudo por apenas uma boba
Que nem a si mesma sabe controlar
Então minha cara
Eu peço que se retire
Já me insultou demais por uma noite
Se levanta e vai em direção a porta
Tudo farei
Para que aceite meu convite
Até ferir mais minha pele no frio do inverno
Se despe, jogando o vestido branco ao chão
Olhe para mim
E digas que o pecado não lhe tenta
Fuja então do que realmente és
Um animal como todos os outros
Animal posso também ser
Mas seu pecado não me interessa
Sua rede que levará os dois ao inferno
O doce sabor da carne viva
O sangue que corre m minhas veias
Posso controlar assim como a minha vontade
Se podes controlar sua vontade como ao seu sangue
Vejo que logo a perderás
E estarei em sua cama sendo devorada
Pelo animal rústico que há em ti
Dizia a pequena o olhando a altura da cintura
Diaba és!
Pequena súcubo
Que minha vontade minas
Só estará satisfeita
Quando me forçai a devorá-la
E ao pecado cair?
Sim, só então estarei satisfeita
Quando suas unhas rasgarem minha pele
E de meu sexo se satisfazeres
Como antes dito
Entrego meu corpo a ti
Para que atenda aos meus caprichos
Vate embora
Antes que seus olhos não mais poderei ver
Só espero que esta tola ideia
Não mais passe por sua cabeça
Se corrompe ao pecado
Por algo tão tolo como este
Não irei
Por que também não é meus olhos que olhas
Percebo a inquietação em seu olhar
Se aproximando aos poucos
Veste que não é só tu que estas incomodado
Segura a sua mão sobre meu peito
Meu coração não mais cabe nele
Quer saltar para fora
Se assim tanto insiste
Seu corpo profanarei com o meu
Me atira ao pecado como a sua alma
Enquanto seu seio agressivamente aperto
De seus doces lábios um suspiro de dor escapa
Até vir-te selá-los com os meus
Devora-me meu senhor
Até que o sol esteja no horizonte
Só peço gentilmente
Que aos meus caprichos atenda
Viola-me o quanto queira
Satisfaça-se de meu calor
Se seu capricho satisfarei
Pensarei depois
Acompanha-me agora
Até onde como cadela devorai-te
O animal que você chamas
Já estás desperto agora
Ele a leva pelas escadas
Puxando o pulso frágil
Com uma brutalidade
Que responde a sua raiva e desejo
Ao chegar na cama vazia
A joga então
E por cima dela sobes
Olhá-la nos olhos por instantes
Até que uma marca lhe faz no pescoço
Desce seus lábios apreciando a pérola rubra de sua pele
Abocanha-lhe os seios com veemência
Suga-os até dos lábios da pequena
Um doce suspiro roubar
Enquanto suas unhas caminham
Por sua barriga contraída
A despindo por completo
O pudor e o medo já o deixaram
Enquanto se preparava
Para violar sua doce aluna
Que como serpente o chama
Pedindo por que se sacieis
Dentro de seu pequeno corpo
Que ele a responde
Lhe penetrando com força
Enquanto se movia com força
Ela então grita pelo senhor
Para que lhe dê forças e o vigor
Enquanto se delicia com o próprio pecado
Cruzando as pernas
Pela cintura de seu professor
Enquanto sentia o mesmo mais fundo dentro de si
Quando aquele ato se cessa
Ele a puxa com agressividade
A virando de costas
Ás bordas da cama
Lhe puxava o cabelo com força
Enquanto a devorava
Seus dedos passavam por suas costas
Descendo aos quadris e coxas
Lhe cravava marcas
Por toda sua bela pele
Não resistindo mais a nenhum encanto
Do demônio a sua frente
Se desfaz na mais pura alegria
Da fraqueza da outra aproveitar