Doce aluna
lest
Tipo: Lírico
Postado: 21/05/17 17:31
Editado: 21/05/17 17:58
Avaliação: 9.87
Tempo de Leitura: 7min a 9min
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Palavras: 1172
Não recomendado para menores de dezoito anos
Capítulo Único Doce aluna

Naquela fria noite regada a vinho

O entediado professor se embebia em seu cálice

Não mais podia contar o tempo

Tudo passava tão devagar

Quando até seus livros não mais o entretinham

Um barulho rompe aquele silêncio

A companhia que tocava na porta

Aos poucos se levantava

E se arrastava até ela

Olhava pela janela

Sem nem reconhecer que o espera

Quem és, e o que aqui fazes?

Perguntava ao reparar na beleza

Da pequena garota que se encontrava do outro lado

Sua pele parecia como uma pérola com tons de rubro

Seus cabelos como a própria noite dançando ao vento

Tudo coberta de um simples vestido branco com alças

Sou tua aluna de tarde

Poderia entrar tua casa?

Aqui está muito frio

Minha pene já fora castigada demais pela noite

Entres então ao meu lar

Preciosidade como essa não poderá mais ser castigada

Ele a levou para sua sala onde antes se encontrava

Sentava-se na direção contrária a ela, a olhando nos olhos

Tornando um pouco mais de vinho em sua taça

E de sua taça a sua boca

Com seu hálito impregnado

A perguntava mais uma vez

O que fazes aqui?

Como lhe disse antes

Sou tua aluna da tarde

E meus olhos se encantam

Todas as vezes que encontram aos seus

Sua fala é para mim muito preciosa

Que gostaria de ter mais da boca que a dizes

Se minha fala a vós foste preciosa

Você não teria os problemas

Que tens comigo

Dizia o professor a se lembrar

Finalmente de quem se tratava

E das provas rasas que entregava

E por isto que estou aqui!

Exclamava a pequena ao bater com a palma a mesa

Se levantando em apenas um susto

Logo que percebia que suas intenções

Não mais eram velas

Coloca a mão sobre a boca

Encabulada

Então por isto vindes?

Por motivo mais profano

Um capricho de estudante

Se achas que vindo até aqui

Seu problema resolveria

Estás muito enganada

E logo poderá abandonar minha presença

O senhor não entendes

Eu preciso resolver isto

Se não, não terei casa a morar, nem comida a comer

Tudo que eu sou agora depende se seu favor

E por isto estou aqui

Nem que precise entregar meu corpo a seus prazeres

Por tão pouco se prostitui

Se tão nova está apita a tais truques

Por que não abandonas seus pais

E da rua vives?

Tão bela como és

Comida não lhe faltará

Como ousa!?

Achas que faço isso só pelo dinheiro

Que meus pais me dão para permitir minha existência?

Prefiro mais viver como vivo entregando meu corpo a um

Do que cair a desgraça e entregar meu corpo a todos

De desgraça cairá sobre mim se me jogar

A tão baixa vida?

Vida baixa já vives agora

Se achas que poderá sempre resolver seus problemas desta forma

Vá agora, nada podes fazer aqui

Para que eu mude minha mente sobre a situação

Não devo cair ao pecado como ti

Se estás disposta a entregar seu corpo

Por que não entregou a alma aos estudos?

Tola eu fui até então

Superestimei minha capacidade

E deixei de ouvir suas palavras a longo tempo atrás

Mas agora não há tempo de resolver meus problemas

De uma forma mais honesta

A esperança já me abandonou a longa data

Por isto me abandono em seus caprichos

Tola você ainda é

Se achas que ao pecado cairei

Se desistirei de tudo por apenas uma boba

Que nem a si mesma sabe controlar

Então minha cara

Eu peço que se retire

Já me insultou demais por uma noite

Se levanta e vai em direção a porta

Tudo farei

Para que aceite meu convite

Até ferir mais minha pele no frio do inverno

Se despe, jogando o vestido branco ao chão

Olhe para mim

E digas que o pecado não lhe tenta

Fuja então do que realmente és

Um animal como todos os outros

Animal posso também ser

Mas seu pecado não me interessa

Sua rede que levará os dois ao inferno

O doce sabor da carne viva

O sangue que corre m minhas veias

Posso controlar assim como a minha vontade

Se podes controlar sua vontade como ao seu sangue

Vejo que logo a perderás

E estarei em sua cama sendo devorada

Pelo animal rústico que há em ti

Dizia a pequena o olhando a altura da cintura

Diaba és!

Pequena súcubo

Que minha vontade minas

Só estará satisfeita

Quando me forçai a devorá-la

E ao pecado cair?

Sim, só então estarei satisfeita

Quando suas unhas rasgarem minha pele

E de meu sexo se satisfazeres

Como antes dito

Entrego meu corpo a ti

Para que atenda aos meus caprichos

Vate embora

Antes que seus olhos não mais poderei ver

Só espero que esta tola ideia

Não mais passe por sua cabeça

Se corrompe ao pecado

Por algo tão tolo como este

Não irei

Por que também não é meus olhos que olhas

Percebo a inquietação em seu olhar

Se aproximando aos poucos

Veste que não é só tu que estas incomodado

Segura a sua mão sobre meu peito

Meu coração não mais cabe nele

Quer saltar para fora

Se assim tanto insiste

Seu corpo profanarei com o meu

Me atira ao pecado como a sua alma

Enquanto seu seio agressivamente aperto

De seus doces lábios um suspiro de dor escapa

Até vir-te selá-los com os meus

Devora-me meu senhor

Até que o sol esteja no horizonte

Só peço gentilmente

Que aos meus caprichos atenda

Viola-me o quanto queira

Satisfaça-se de meu calor

Se seu capricho satisfarei

Pensarei depois

Acompanha-me agora

Até onde como cadela devorai-te

O animal que você chamas

Já estás desperto agora

Ele a leva pelas escadas

Puxando o pulso frágil

Com uma brutalidade

Que responde a sua raiva e desejo

Ao chegar na cama vazia

A joga então

E por cima dela sobes

Olhá-la nos olhos por instantes

Até que uma marca lhe faz no pescoço

Desce seus lábios apreciando a pérola rubra de sua pele

Abocanha-lhe os seios com veemência

Suga-os até dos lábios da pequena

Um doce suspiro roubar

Enquanto suas unhas caminham

Por sua barriga contraída

A despindo por completo

O pudor e o medo já o deixaram

Enquanto se preparava

Para violar sua doce aluna

Que como serpente o chama

Pedindo por que se sacieis

Dentro de seu pequeno corpo

Que ele a responde

Lhe penetrando com força

Enquanto se movia com força

Ela então grita pelo senhor

Para que lhe dê forças e o vigor

Enquanto se delicia com o próprio pecado

Cruzando as pernas

Pela cintura de seu professor

Enquanto sentia o mesmo mais fundo dentro de si

Quando aquele ato se cessa

Ele a puxa com agressividade

A virando de costas

Ás bordas da cama

Lhe puxava o cabelo com força

Enquanto a devorava

Seus dedos passavam por suas costas

Descendo aos quadris e coxas

Lhe cravava marcas

Por toda sua bela pele

Não resistindo mais a nenhum encanto

Do demônio a sua frente

Se desfaz na mais pura alegria

Da fraqueza da outra aproveitar

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Apreciadores (3)
Comentários (3)
Postado 18/11/17 05:33

SATANÁS ME DESTRUA SE MEU CORPO, MENTE E ALMA NÃO REAGIRAM NA MAIOR DAS DEPRAVAÇÕES AO PROSSEGUIR DEVORANDO ESTE GLORIOSO POEMA TAL QUAL O PROFESSOR FEZ COM SUA ALUNA!

Pelo amor do Inferno, como diabos pude deixar uma obra-prima desse porte passar desapercebida por tanto tempo?! Este poema é um verdadeiro exemplo de erotismo, devassidão, corrupção e o mais irrestrito tesão! É um pecado delicioso de ler e deixar a imaginação (e a inveja) voar alto!

Sua narrativa é de um lirismo absolutamente envolvente, afrodisíaco e inexóravel! Estou boquiaberto e sinceramente maravilhado com esta leitura, que mescla graciosa e perfeitamente crítica e luxúria, tentação e decadência, perversão e prazer! A riqueza de detalhes e a narrativa de qualidade ímpar em muito me surpreenderam, fazendo com que este espetacular poema se convertesse aos meus entusiasmados e agradecidos olhos em uma épica apreciação e um inestimável aprendizado!

Sr lest, muitíssimo obrigado de todo o meu maldito e depravado coração por compartilhar um poema tão incrível, excelso e de tão rara beleza e competência conosco! Certamente esta obra figura em uma das melhores não só do gênero, mas do próprio site! Estupendo! Simplesmente magnífico!

Eu humildemente me curvo perante a grandiosidade desta obra-prima e a de seu impressionantemente talentoso autor! SATAAAAAAAN!

Atenciosamente,

Um ser que adoraria ser completamente corrompido por uma aluna no meio da noite, Diablair.

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Postado 21/11/17 21:34

Com sete infernos, o que foi isso que acabei de ler?

Quero me afogar em cada centímetro desse poema repleto da mais pura luxúria, do prazer insano e de pinceladas de um ato proibido. Tudo no poema é simplesmente sensacional, principalmente, a forma magistral em que o eu-lírico descreve cada momento entre o professor e a aluna, tornando assim, uma visualização mais fácil tanto das ações, quanto dos acontecimentos. A percepção torna-se mais forte e crescente no leitor, conforme os versos se desenvolvem e a relutância do professor é mais progressiva.

Ah, eu não tenho palavras para descrever o quanto este poema me agradou. Definitivamente, uma das melhores obras que li do gênero aqui no site. Meus parabéns!

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Postado 19/06/18 11:07

O QUE FOI ESSA OBRA DE ARTE QUE EU ACABEI DE LER AQUI???

Jamais conseguirei imaginar o que se passa dentro de você para conseguir fazer algo tão grandioso, tão perfeito cada palavra é rima milimetricamente bem articulados.

Fiquei com falta de ar ao ler, meu coração pareceu estar sendo afogado... Belíssima obra! Muito bem escrita, meus mais sinceros parabéns!