Imortal
heartfire
Tipo: Lírico
Postado: 13/05/17 20:25
Gênero(s): Drabble Drama Poema
Avaliação: Não avaliado
Tempo de Leitura: 55seg a 1min
Apreciadores: 6
Comentários: 7
Total de Visualizações: 1265
Usuários que Visualizaram: 11
Palavras: 147
Não recomendado para menores de dezesseis anos
Notas de Cabeçalho

Hello, acabei de me cadastrar e esse e o meu preimeiro texo, não sei se digno de estar aqui, vi tantas coisas mararilhosas por aqui. Espero que alguém goste. chega de blah blah blah

Capítulo Único Imortal

Não foi culpa das pessoas que me criaram

Não foi culpa das pessoas que me ignoraram

Eu não tenho fibras fortes nem neurônios saudáveis

São ideias insolúveis e felicidades findáveis

Eu não tenho a sola do pé resistente a esse terreno coberto de pedras cortantes

Nem a língua nem a garganta encouraçada para beber destes líquidos escaldantes

Sendo um experimento errôneo da natureza

Facilmente quebrável pelo medo da incerteza

Moldável ás avessas pelos erros circunstanciais

Fingida e aceita pelas aparecias superficiais

Ser covarde e o que posso ser

Assustada por ter de crescer

Envolvida por nuvens negras a beira de um abismo

Um passo pra qualquer direção e uma queda à minha espera. Eu cismo

Olhos cegos pela umidade do acumulo de maus sentimentos

Ouvidos surdos pelos sussurros carregados pelos ventos

Sem esperanças para escrever um bom final

Mas até que esteja morta de verdade, sou imortal

❖❖❖
Notas de Rodapé

É isso. se voce leu obrigado

bye bye

Apreciadores (6)
Comentários (7)
Postado 13/05/17 20:49

"Sem esperanças para escrever um bom final

Mas até que esteja morta de verdade, sou imortal"

Fechou com chave de ouro!

Muito bom, gostei muito mesmo, parece um retrato escrito da hipersensibilidade.emocional.

Postado 13/05/17 21:04

SATAN!

Primeiramente, seja bem-vinda à Academia, Srta heartfire! Podenos ver que estreou com o pé direito e acertando em cheio no alvo: há um misto poderosi e pesaroso de emoções em tua obra, que me soaram até intimistas. Quase posso enxergar o eu-lírico diante de mim. E ouso dizer que vi parte de mim nessa linhas. Talvez não do modo mais bonito ou sensível da mensagem, mas ainda assim, a semelhança (e as lembranças) estão lá, nos versos bem feitos da senhorita.

E, perdão... Ao término do poema, lembrei-me imediatamente do personagem Kurono do anime/mangá Gantz! Uau, aos meus olhos doentios este poema o personifica fielmentente! Parabéns! Espero ver mais obras da senhorita por aqui!

Atenciosamente,

Um ser morto, Diablair.

Postado 13/05/17 23:58

Quanto sentimento, amei a narrativa... simplesmente, belo.

Obriagado por postar esse elegante poema, esspero que venha a postar mais textos... adorarei lê-los.

~Shizu dá as boas-vindas (atrasada)~

<3

Postado 14/05/17 17:07

Curti a narrativa! Seja bem-vinda a AC! Claro que és digna de estar aqui! Espero que goste! Ah, uma dica: drabble são textos com apenas cem palavras! Passou disso não é mais drabble! :)

É isso! Espero ver mais coisas suas por aqui! :D

Postado 16/05/17 23:13

Bah, meu apelido é Imortal em outros cantos da internet.

Lia o título do texto e pensava que tavam falando de mim, hehehe.

Infelizmente, não é a realidade, pois esse eu-lirico reflexivo, cheio de pesares e covardia não tem nada a ver comigo. Não foi dessa vez que li algo sobre mim, hehee.

Muito bom!

Postado 15/09/17 19:40

Estou encanta com essa obra! É muito mais do que digno de estrar aqui! Sério, muito lindo!

"Mas até que esteja morta de verdade, sou imortal"

Vontade de imortalizar essa frase nas paredes do meu quarto é o que não me falta!

Parabéns!

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Postado 15/09/17 21:02

Primeiramente, seja bem vinda à Academia (definitivamente, estou atrasada, mas o que vale é a intenção rs), espero poder ver mais obras suas por aqui.

Por mais triste que as palavras possam ser, existe um quê de beleza nos versos que me deixaram encantada. A simplicidade em que o eu-lírico expressa seus sentimentos é enorme e ainda nos transfere para a atmosfera de suas mais profundas emoções. Quase nos é permitido tocar o âmago deste melancolico eu-lírico.

Parabéns pela obra!

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