Rodrigo Caio bom de bola
Não quer que o Jô faça o gol.
O goleiro vem na sola,
O trio se "enrola".
Um vai ao chão...
" Ah, Cadê o juiz?
Tem que dar cartão pro infeliz!"
O dono da bola, sem demora
Sua parte vem fazer.
Apito ardido,
Dever cumprido.
"Jô, amarelo pra você!."
O réu inconformado
se senti injustiçado.
Não adianta o blá blá blá
O Juiz não anulará.
Rodrigo Caio, sem modéstia
Faz seu papel, se fez réu
Sem querer mérito, ou holofote
" Sou culpado!"
Jô foi inocentado!
Fora do campo, divisão
Daqui se ouve:
"Não foi certo, Rodrigão!
No futebol isso é aceitável,
A lei não é irrevogável.
Se a mãe dele chorar,
A sua alegre vai ficar."
Séria apenas um jeitinho brasileiro
Como no futebol
Ou no troco do sorveteiro.
"Poxa vida, meu irmão!
Não repete isso, não!"
E de lá se fala:
" Qual o motivo da surpresa?!
Ser gentil, bondoso,
Honesto e honroso
Tinha que ser de natureza."
O estranho é que se fosse um político
O país todo estaria mais que unido.
Porque é ele que precisa ser o correto,
Já o jogador, seria liberto.
Mas... voltando ao gesto...
" Parabéns, Rodrigão!
Fez o certo, meu irmão!"
E continua a divisão.
Mas e você...
Qual a sua opinião?